Por unanimidade o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado federal Neri Geller (PP) e decretou sua inelegibilidade por oito anos. Com a sentença Neri deixa a Câmara sendo substituído pela suplente Gisela Simona, e sua candidatura ao Senado sofre implosão, muito embora caiba recurso da decisão.
Para o TSE, que acatou acusação do Ministério Público Eleitoral nesse sentido, Neri abusou do poder econômico. A ação contra o deputado se arrastava deste o pleito de 2018, o que mostra a lentidão da Justiça Eleitoral.
Um balde de água fria sobre Neri, seus companheiros de chapa e o grupo político de oposição a que pertence. Assim é vista a decisão do TSE. A assessoria do cassado não informou que o mesmo tentará algum recurso ou se aceitará a decisão.
Eleito em 2018 pela legenda do PP coligado com o PRB, PTB, PT, PMN, PODE, PROS e PR, Neri quase atravessou o mandato sem ser alcançado pela Justiça. Gisela, que o substituirá, chegou à suplência pelo PROS e agora é filiada ao União Brasil, pelo qual é candidata a deputada federal.
MUDANÇA – Gisela disputa a Câmara numa chapa que tem Fábio Garcia, o Fabinho, na condição de xodó eleitoral do governador Mauro Mendes e do senador Jayme Campos, ambos do União Brasil. Até então Gisela figurava entre os que brigariam pela primeira suplência da chapa, caso o partido eleja somente um; a partir de agora, exercendo mandato ela deverá levar vantagem sobre seus correligionários e também candidatos Coronel Assis e Marchiane Fritzen, mas sem prejuízo da prevalência de Fabinho que tem a estrutura do seu partido do qual é presidente regional.
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