Cinco caminhões pertencentes ao município de Cáceres, entre eles, dois com adesivos da prefeitura foram flagrados, em prática de crimes ambientais, em uma fazenda localizada na comunidade de Laranjeiras, denominada Fazenda Prosperidade, zona rural, a 50 quilômetros da área central da cidade.
O dano ambiental foi descoberto, na tarde de domingo (29/10), durante a Operação Flora, realizada pela Polícia Militar de Proteção Ambiental. Além dos caminhões do município, a equipe usava outros maquinários, como por exemplo, um escaveira elétrica, para escavar represas.
De acordo com a fiscalização da Polícia Ambiental, a área da fazenda, sofreu várias “intervenções ilegais”, com o amasso e corte da vegetação da planície alagável, com “intuito” de aumentar a área de pastagens para bovino, além da escavação de, pelo menos, três represas.
Conforme relatos dos motoristas, os caminhões da prefeitura realizavam baldeamento de aterro que era retirado das represas. Eles informaram que seria para construção de um curral para manejo de bovinos. Revelaram que trabalhavam a mando de um homem conhecido por “Claudionor”.
Proprietário da fazenda, Wagner Rosa de Oliveira, no momento informou aos policiais que “havia dado entrada na documentação necessária para realização das intervenções, tanto no solo quanto na vegetação nativa”. Porém, na checagem os policiais não encontraram nenhuma autorização.
Informaram que o fazendeiro dispunha de apenas o protocolo de uma declaração de limpeza da área e que, mesmo assim, ainda não havia sido autorizada, pelos órgãos ambientais competentes, e estava em análise. Ou seja: “a declaração não era válida para desmatamento”.
De acordo com a Polícia Militar de Proteção Ambiental, nas próximas horas, será realizado “uma dinâmica para mensurar o dano ambiental”. O fazendeiro e os demais que participaram, foram autuados por crimes ambientais, crimes contra a flora, desmatamento e exploração economicamente, ou degradação.
Todo maquinário (caminhões e máquinas escavadeiras) foram apreendidos e depositados na seda a Polícia Militar de Proteção Ambiental. A prefeitura ainda não se manifestou sobre o caso. Além dos caminhões pertencente administração, há informações de que alguns motoristas também são funcionários do município.
PREFEITURA ESCLARECE
Esclarecimentos do secretário Wesley de Souza Lopes (Infraestrutura e Logística) sobre a descoberta de caminhões da prefeitura de Cáceres, no local de um crime ambiental, em uma fazenda na zona rural, coloca em dúvida a seriedade do Boletim de Ocorrência (B.O), elaborado pela Polícia Militar de Proteção Ambiental, durante a Operação Flora, realizada na tarde de domingo (29/10).
Em um áudio encaminhado ao site Expressão Notícias, o secretário “desmente” o B.O da Polícia Ambiental ao afirmar que “todos os maquinários (caminhões e máquinas retroescavadeiras) apreendidos ficarão depositados na sede da 1ª CIPMPA, conforme termo de depósito”.
Wesley Lopes assegura que “Na verdade os caminhões não foram apreendidos. Foi feito um retenção deles” diz contrariando também as informações contidas no B.O, em que relata que os próprios motoristas afirmaram que os caminhões da prefeitura realizavam baldeamento de aterro que era retirado das represas.
E, que o aterro seria para construção de curral para manejo de bovinos. E, que trabalhavam a mando de um homem conhecido por “Claudionor”. O secretário explica que “eles estavam fazendo restauração da estrada, num trabalho de parceira com o fazendeiro que pagou o combustível e manutenção dos caminhões”.
Garante que o trabalho que estava sendo realizado pelos funcionários da prefeitura “na estrada” não tinha “nenhum vínculo” com o crime ambiental descoberto pela Polícia Ambiental.
“Os caminhões e a retroescavadeira estavam trabalhando na estrada. Foram retidos apenas para apurar os fatos, tanto é que foram liberados no dia seguinte. Não foi feira nenhuma penalidade a prefeitura. E os caminhões estão sendo usados no trabalho normal. Infelizmente, ouve uma informação errada dos meios de comunicação”.
Conclui afirmando que “o Boletim de Ocorrência mencionou algumas coisas que realmente não tiveram nenhuma participação da prefeitura no crime ambiental”. O comando da Polícia Militar de Proteção Ambiental foi informada sobre o posicionamento da prefeitura, mas ainda não se manifestou.
Entenda o caso.
De acordo com a Polícia Militar de Proteção Ambiental 5 caminhões pertencentes ao município de Cáceres, entre eles, dois com adesivos da prefeitura foram flagrados, em prática de crimes ambientais, em uma fazenda localizada na comunidade de Laranjeiras, denominada Fazenda Prosperidade, zona rural, a 50 quilômetros da área central da cidade.
O dano ambiental foi descoberto, na tarde de domingo (29/10), durante a Operação Flora, realizada pela Polícia Militar de Proteção Ambiental. Além dos caminhões do município, a equipe usava outros maquinários, como por exemplo, um escaveira elétrica, para escavar represas.
Conforme o B.O, a área da fazenda, sofreu várias “intervenções ilegais”, com o amasso e corte da vegetação da planície alagável, com “intuito” de aumentar a área de pastagens para bovino, além da escavação de, pelo menos, três represas.
Conforme relatos dos motoristas, os caminhões da prefeitura realizavam baldeamento de aterro que era retirado das represas. Eles informaram que seria para construção de um curral para manejo de bovinos. Revelaram que trabalhavam a mando de um homem conhecido por “Claudionor”.
Proprietário da fazenda, Wagner Rosa de Oliveira, no momento informou aos policiais que “havia dado entrada na documentação necessária para realização das intervenções, tanto no solo quanto na vegetação nativa”. Porém, na checagem os policiais não encontraram nenhuma autorização.
Informaram que o fazendeiro dispunha de apenas o protocolo de uma declaração de limpeza da área e que, mesmo assim, ainda não havia sido autorizada, pelos órgãos ambientais competentes, e estava em análise. Ou seja: “a declaração não era válida para desmatamento”.
De acordo com a Polícia Militar de Proteção Ambiental, nas próximas horas, será realizado “uma dinâmica para mensurar o dano ambiental”. O fazendeiro e os demais que participaram, foram autuados por crimes ambientais, crimes contra a flora, desmatamento e exploração economicamente, ou degradação.
Todo maquinário (caminhões e máquinas escavadeiras) foram apreendidos e depositados na seda a Polícia Militar de Proteção Ambiental. Além dos caminhões pertencente administração, há informações de que alguns motoristas também são funcionários do município.