Um dos bairros mais antigos de Cáceres- à 210 quilômetros Oeste de Cuiabá -'- à Cohab Velha, está se transformando numa "Cracolandia ", no miolo da cidade fronteiriça.
São dezenas de jovens e adultos com idades variando entre 16 até adultos com 40 anos acima, que "batem o ponto " como impressionante pontualidade, sendo tratados como fregueses pelos fornecedores de entorpecentes.
O endereço é reconhecido por dois apelidos " Vila do Zé Rainha e ou Vila Azul ", o local medidas as devidas proporções está para massa viciada como "meca " está para seguidores do profeta árabe.
Comparações à parte essa clientela que busca as drogas para sustento de seus vícios, carregam o bairro e à vizinhança incontáveis problemas que vão desde perturbação, brigas violentas com emprego de armas de fogo, armas brancas e artesanais. E, sem contar que os fatos não têm hora, ocorrem em qualquer período dependendo apenas de desacertos entre eles.
O braço operacional mais ativo das Forças de Segurança de Cáceres, no caso à Polícia Militar com suas guarnições- principalmente à operosa Força Tática-, quando acionada comparece, executa o protocolo, apreende produtos ilícitos como eletrodomésticos ( botijão de gás é disparado o'concur) , faz detenção, encaminha à outra esfera para que curso penal prossiga .
Contudo, em menos de 24 horas o comércio de drogas ressurge com antigos e novos personagens, para intranquilidade da vizinhança.
" É como se a Polícia Militar de Cáceres, estivesse todos os dias enxugando gelo, mas se outros órgãos estaduais, judiciário, Ministério Público e à ação social, não fazem o que deveriam por dever de ofício, graças à Deus temos à Polícia Militar que nos socorre, chamou eles estão aqui prontos " relata uma moradora e complementa " não basta só à policial militar, a Polícia Federal, a Policial Civil precisam trabalhar investigar quem fornece a droga quem são os donos dessa boca prendê los, a ação social encaminhar essa gente para clínicas de tratamento, nós pagamos impostos, nós merecemos tranquilidade, estamos presos dentro de casa, nossos objetos são furtados todos os dias, têm pedir na Justiça para demolir esse prédio urgente" finalizou a aposentada.
Outro morador que a exemplo da servidora pública, revelou ter desconfiança que outras cidades vizinhas à Cáceres, estejam fazendo " lotação de viciados " transferindo para Cáceres. De acordo com essa fonte, são jovens que não têm residências na cidade e muito menos parentes aqui.
Segundo ele, isso reforça a suspeita de que a maioria vem de outros municípios e até da Capital Cuiabá.
À situação que até 04 anos se resumia apenas numa portinhola de venda de drogas no cortiço do Zé Rainha , na atualidade tomou meio quarteirão da até então pacata Rua das Opalas.
Curiosamente o Bairro Cohab Velha que foi financiado pelo extinto Banco Nacional da Habitação- BNH, em 1971, têm em todas as suas ruas homenagens as pedras preciosas do Brasil, tais como : Ametistas, Rubis; Topázio; Águas Marinhas; Zircões; Cristais; Esmeraldas; Diamantes; Granada entre outras .
No entanto, os novos habitantes desse quadrilátero bairro cacerense não garimpam pedras preciosas, mas um outro tipo de rocha que se esfarela fabricado à partir de rejeitos da cocaína e adoecem à juventude causando um problema muito sério todos, sem contar os familiares .A pedra nesse particular é do crack.