A cidade de Cáceres- 210 quilômetros Oeste de Cuiabá -', registra diariamente um verdadeiro caos no setor urbano com movimento intenso de carretas boiadeiras ; bi-trens,  caminhões pesados que cruzam nas vias apertadas para atingir as duas rodovias federais e à estadual MT 343.

Apesar de ser polo regional para 23 cidades do Oeste,  e possuir à única rodovia federal que nasce em Mato Grosso à BR 174, que liga desde Cáceres neste estado até a longingua unidade federativa de Roraima, Cáceres não possui anel viário. É nesse ambiente que  veículos de cargas pesadas oriundos do sudeste e Sul  do Brasil que rumam para os estados amazônicos como Rondônia; Acre; Amazonas e Roraima,  deparam com um verdadeiro "labirinto" para entrar e sair da área urbana. 

O jornalista Luiz Garcia dos Santos,  o Garcia, flagrou -registrando imagens à Rua Dona Albertina, duas carretas que transportam gado arrastando fiações de energia e de telefonia/internet desde à Rua São Pedro até a Avenida Tancredo Neves, no movimentado bairro da Cavalhada.

Essas ocorrências estão se tornando crônica no tráfego cacerense,  uma das plantas frigoríficas da cidade está instalada na região norte do município,  enquanto que gado para abate sai das fazendas que na maioria se situam à Oeste e Sul,  sem um anel viário às cargas para o frigorífico  obrigam os motoristas à rasgarem à cidade de um extremo ao outro, provocando em muitas  vezes acidentes até com vítimas fatais ou com mutilações de membros. 

Outro fator que traz as carretas para o setor urbano,  são as três mineradoras voltadas à extração de calcário para correção de solo,  uma delas na Serra das Araras,  na MT 343, que liga Cáceres à Barra do Bugres, outras duas situadas margem esquerda da BR 070, que liga Cáceres à Cuiabá,  são elas: Monte Carmelo e Camill.
Há décadas à população aguarda do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes Dnit, órgão do Ministério dos Transportes o início das obras do Anel viário,  por enquanto o projeto elaborado segue em estudos pelo governo do estado. 

De acordo com a Balança instalada na BR 070 quase no Trevo de San Mathias ( Bolívia), somente veículos pesados que cruzam Cáceres,  somam se mais de  8.500 caminhões em ambos os sentidos,  ou seja 8.5 mil seguem para os estados do Norte à mesma quantidade desce em direção à Cuiabá e   aos Estados do Sudeste e Sul,  num total de mais de 17 mil veículos diariamente,  sendo que uma parte dessa monstruosa frota é obrigada adentrar as ruas históricas da cidade, causando incontáveis problemas no trânsito local. 

Em contato com a reportagem à atual prefeita Eliene Dias ( PSB), informou que já oficiou tanto o Dnit quanto ao secretário de estado Marcelo Padeiro,  quanto à urgência dessa obra de infra estrutura para Cáceres. " A população sofre com pavimentação,  guias, bueiros danificados com as manobras de carretas de até 42 toneladas , Cáceres é cidade antiga com quase 246 anos de fundação,  não foi projetada para suportar esse volume de tráfego. Portanto,  a nossa administração vem cobrando urgência na execução do projeto do Anel viário " informou.