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Tida como certa a nomeação de Landin para a Secretaria de Saúde
Por Zakinews
09/05/2013 - 10:32

Foto: Pedro Miguel
Com a primeira alteração no staff de governo, o prefeito Francis Maris Cruz (PMDB), inicia o processo de reforma administrativa em menos de cinco meses de gestão. A secretária Arlene Alcântara foi a primeira a pedir para ser exonerada. O comentário sobre a decisão de Arlene deixar a secretaria foi o motivo de o prefeito ter chamado a sua atenção durante reunião de secretários que ocorreu na manhã de ontem. O prefeito teria dito que a gestora da saúde estaria atropelando os processos licitatórios e poderia colocar em risco sua gestão. “Eu não quero ser cassado”, disse o prefeito durante a reunião. O novo secretário de saúde, por mais que não confirma ainda, está praticamente definido no nome do fisioterapeuta Luiz Laudo Paes Landin. Para Francis, Landin assume pela segunda vez a pasta da Saúde. Ele foi secretário no início da gestão do ex-prefeito Túlio Fontes, por indicação do também fisioterapeuta Luiz Carneiro Junior e endossado pelo vereador Celso Fanaia, ambos do PSDB. Naquela oportunidade, Landin encontrou apenas três PSFs funcionando; postos de saúde sem medicamentos; e sem funcionários em vários setores da saúde. Quando da sua saída, após 18 meses, em 02 de julho de 2010, o então prefeito Túlio Fontes fez publicamente o reconhecimento pelo que Luiz Landin realizara na secretaria. “Você Landin teve seu trabalho destacado na reativação dos PSFs e nos mutirões de saúde na zona rural e urbana”, disse o ex-prefeito. Por ironia do destino, Paes Landin irá assumir a mesma pasta da saúde, com os mesmos problemas encontrados na primeira vez, só que agora, podemos dizer que foi herança deixada pelo ex-prefeito Túlio Fontes, já que Arlene Alcântara ocupou por 26 meses e foi à única secretária do staff de Túlio que permaneceu no cargo com a mudança de gestão. Outra ironia, o novo secretário retorna na pasta de saúde no momento em que o prefeito Francis acerta o retorno do município no Consórcio de Saúde. Foi na gestão Landin que o município, em 2010, decidiu não fazer parte do Consórcio Intermunicipal de Saúde. Segundo Francis, Cáceres deve ao Consórcio de Saúde quase R$ 1,6 milhões de reais, herança deixada por Fontes. Com a proposta de o município voltar a integrar o consórcio, Francis se comprometeu em assumir o valor principal em dois anos o que foi aceito pelo colegiado de prefeitos. Com isso, já tramita na Câmara Municipal, projeto de lei solicitando autorização legislativa do parcelamento da dívida aproximada em R$ 960 mil reais, dividido em 24 parcelas. O projeto encontra-se em tramitação nas comissões permanentes para emitirem pareceres.
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