O Sindicato dos Técnicos da educação Superior da Universidade do Estado de Mato Grosso(Sintesmat), já protocolou junto a reitoria da Universidade do Estado de Mato Grosso em Cáceres, e junto a Secretaria de Estado de Administração (SAD), em Cuiabá, ofício comunicando que, a partir de segunda-feira, 15, os 503 técnicos da instituição, distribuídos nos 11 campi existentes no Estado, entram em greve. A princiipal reivindicação da categoria é o encaminhamento do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), que está na mesa do goovernador Silval Barbosa para ser assinado e encaminhado à Assembléia Legislativa para votação. Outras reivindicações são: o chamamento dos aprovados no concurso realizado em 2011, cujo prazo se esgota em outubro deste ano. Dos 199 aprovados, 145 foram chamados e 17 deisistiram. O motivo da desistência é outro ítem da pauta: a estruturação da universidade, tanto para técnicos, como para professores e alunos. "Faltam técnicos, faltam professores, e falta estrutura em todos os cursos da universidade"-afirmam. O presidente do Sindicato, Wanderley dos Santos, informa que em reunião com a SAD, houve um retrocesso: o documento que estava pronto para assinar deverá ser novamente discutido. "Dentro da Unemat não temos problemas. Em todas as instâncias interiores nossas reivindicações foram analisadas e aceitas. O problema está com o Governo do Estado". A posição do reitor da Unemat, Adriano Silva, é de apoio à causa. "Eu gostaria que não houvesse a greve, mas entendo as reivindicações". Os técnicos informam que não há data prevista para o retorno às atividades.