O deputado Estadual Ezequiel Fonseca (PP), acompanhado dos demais membros da comissão de Educação da Assembleia Legislativa se reuniu nesta quarta-feira (28) com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) para discutir as principais reivindicações da categoria, dentre elas, o reajuste salarial em 10,41%, inclusão da hora atividade para os professores interinos, melhoria nas estruturas das escolas e posse dos classificados no último concurso realizado. Conforme o retratou o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, os professores exigem do chefe do Executivo o respeito da constituição do Estado que trata das receitas da educação, isenções e renuncias fiscais, como também uma política visando dobrar o poder de compra dos educadores para os próximos sete anos. “A principio entendemos que o governador está indiferente com a pauta da categoria que é de conhecimento desde 2012, ele criou inúmeras comissões para tratar das reivindicações e isso demonstra que ele está apenas tentando protelar o processo. Neste momento precisamos avançar, ir além das conversas, queremos uma atitude concreta”, frisou o sindicalista. Quanto à ultima declaração do governador com relação à reposição de 25,8% de ganho real na carreira dos servidores, Henrique Lopes, negou a afirmativa. “O governo mente quando fala no percentual, até porque ele não está considerando o processo inflacionário, em 2013 a recomposição salarial foi de 8% dos trabalhadores, porém a inflação foi de 6,5%, ou seja, não obtivemos ganho real, o governo precisa refazer as contas”. Segundo ele, neste momento é necessário que os parlamentares intermedeiem o conflito, tendo em vista que mais 90% dos trabalhadores estão paralisados e isso demonstra a insatisfação da categoria. Por sua vez, o deputado Ezequiel frisou que essa foi a primeira reunião da comissão com o SINTEP-MT e considerou que estará buscando com o governo a solução do conflito e A possibilidade de ser favorável às reivindicações. “Solicitamos uma reunião com Silval Barbosa para que possamos ouvir a posição dele, seja ela de construir uma agenda positiva, ou se ele realmente não quer discutir sobre a educação de Mato Grosso, na oportunidade queremos tirar a conclusão e por fim resolver o impasse e fim do greve”.