Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Ex-bicheiro João Arcanjo será julgado no dia 24 de outubro
Por Midiajur
13/09/2013 - 16:38

Foto: MARCOS BERGAMASCO
A Justiça confirmou para o dia 24 de outubro próximo a realização do júri popular do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, acusado de mandar matar o dono do jornal Folha do Estado, o empresário Sávio Brandão de Lima Júnior. A confirmação ocorreu nesta quinta-feira (12), pela juíza da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Perri Siqueira, em ofício encaminhado ao senador Pedro Taques (PDT), que é uma das testemunhas de acusação arroladas no processo. A magistrada definiu a data em decorrência da prerrogativa do senador em indicar o dia que melhor lhe convém para prestar depoimento, desde que ajustado com o juiz encarregado do julgamento. O senador tinha sugerido os dias 24 e 25 de outubro e Mônica Perri optou pelo dia 24, uma quinta-feira. Além de Taques, irão prestar depoimento o delegado Luciano Inácio da Silva, que investigou o assassinato do empresário; a irmã de Sávio, Luíza de Barros Lima; e o ex-diretor-geral do jornal, Ciro Braga Nego. 11 anos depois Arcanjo vai sentar no banco dos réus 11 anos após o crime ter acontecido. De acordo com os autos, a motivação para o crime seria a série de reportagens publicadas pela Folha, que apontava Arcanjo como o "Al Capone" de Mato Grosso. Na ação, o Ministério Público sustentou que tudo não passou de “vingança, que culminou com a morte de Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior”. O crime ocorreu no dia 30 de setembro de 2002, às 15h30, no canteiro de obras da sede do jornal, no bairro Senhor dos Passos, em Cuiabá. O empresário foi atingido por vários disparos de arma de fogo, que causaram a morte instantânea. Além de Arcanjo, têm envolvimento no crime Hércules de Araújo Agostinho, Fernando Barbosa Belo, Célio Alves e João Leite. Todos já foram condenados pelo homicídio. Na denúncia consta que Hércules foi o responsável pela execução e recebeu apoio logístico de Fernando Belo, que dirigiu a moto. Célio Alves que monitorava os passos da vítima. João Leite foi apontado pelo MPE como o responsável pela intermediação entre Arcanjo e os demais envolvidos. Leite morreu em um acidente.
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