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Cemat estima redução de 4,2% na demanda com Horário de Verão em MT
Por Assessoria
16/10/2013 - 16:26

Foto: assessoria
O horário de verão 2013/2014 trará redução de 4,2% na demanda de potência no horário de ponta em Mato Grosso, de acordo com a previsão da Cemat. Esse índice é superior ao registrado na edição anterior, que foi de 4,06%, com a mesma duração: 119 dias. Os relógios devem ser adiantados em uma hora à meia-noite do próximo domingo (20), quando terá início a 43ª edição do horário de verão no Brasil. Este ano, apenas os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o Distrito Federal vão aderir ao horário especial, que termina no dia 16.02.2014. Paralelamente à redução da demanda, a Cemat estima que o consumo de energia durante os próximos meses será de 0,85% em Mato Grosso, no Sistema Interligado Nacional (SIN) - que corresponde a 99,8% da energia distribuída no Estado. Esse percentual equivale a uma economia de 24.322,36 MWh, suficiente para abastecer o município de Chapada dos Guimarães por onze meses. No Sistema Isolado - formado por apenas três localidades atendidas por pequenas usinas termoelétricas a diesel, a previsão de economia de 21,78 MWh é pequena e diretamente proporcional à representatividade da produção das térmicas no total da energia distribuída pela Cemat, que é de 0,2%. Neste caso, o principal ganho é ambiental já que, com o horário de verão, essas usinas deixarão de consumir 6.533 litros de diesel. O horário de verão foi criado com o objetivo de reduzir a demanda de energia elétrica no “horário de ponta” (18 às 21 horas), período do dia em que o consumo é mais intenso. O ajuste nos ponteiros dos relógios permite que os dias se tornem mais longos, com mais tempo de iluminação solar. O principal benefício da redução da demanda é a otimização do sistema elétrico – decorrente do menor carregamento nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição de energia – e a redução de geração térmica. A diminuição da demanda de ponta permite ainda poupar a água dos reservatórios das hidrelétricas, que deverão estar bem abastecidos para quando iniciar o período de seca. Durante o horário de verão, o consumidor tem a oportunidade de repensar suas atitudes e hábitos relacionados ao consumo de energia elétrica. O gerente de Operação do Sistema da Cemat, Teomar Magri, lembra que, para que o consumidor amplie suas possibilidades de economizar energia nesse período, é fundamental combinar a influência do horário de verão com outros fatores. Entre eles, destacam-se os hábitos racionais e o uso de equipamentos eficientes, que possuem o selo Procel. Histórico Horário de Verão MT Sistema Interligado Nacional (SIN) Período Economia no consumo (%) Economia no consumo (MWh) Redução na Demanda de Ponta 99 / 00 2,12% 29.918,39 00 / 01 1,15% 14.558,17 01 / 02 1,37% 15.003,01 2,03% 02 / 03 1,34% 14.048,82 6,27% 03 / 04 0,68% 8.714,40 5,26% 05 / 06 0,63% 10.469,42 5,71% 06 / 07 0,50% 7.786,37 5,81% 07 / 08 1,23% 23.508,26 6,10% 08 / 09 0,97% 19.654,28 5,17% 09 / 10 0,77% 17.075,07 4,55% 10 / 11 1,06% 24.962,77 5,36% 11 / 12 0,90% 24.650,24 4,21% 12 / 13 0,88% 23.930,56 4,06% 13 / 14 (previsão) 0,85% 24.322,36 4,20% Obs.: Não houve adoção do horário de verão em Mato Grosso em 2004/2005. Definições úteis: Consumo - Energia efetivamente usada pelos consumidores ao longo de um período - ou seja, é a quantidade de potência elétrica efetivamente consumida num intervalo de tempo. Como a potência é medida em ‘watts’, a unidade de medida do consumo relaciona potência e tempo: quilowatt-hora (ver: unidades de medida, abaixo). Demanda - É a potência elétrica exigida do sistema elétrico pelo conjunto de equipamentos efetivamente em operação. Ou seja: é o total de energia que o sistema deve ser capaz de suprir naquele momento. É medida em Watts (W). Demanda máxima de ponta: Maior valor de demanda de potência verificado durante o horário de ponta. Ou seja, é a quantidade de energia elétrica que precisa estar disponível para as unidades consumidoras no horário de maior consumo. O sistema elétrico deve ser capaz de fornecer energia suficiente para suprir a demanda máxima de ponta, mesmo que em outros momentos a demanda de potência seja bem menor. Demanda máxima do sistema: É o maior valor de demanda de potência verificado em um sistema - normalmente, coincide com a demanda máxima de ponta. O sistema elétrico deve ser capaz de fornecer energia suficiente para suprir a demanda máxima do sistema, mesmo que em outros momentos a demanda de potência seja bem menor.
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