Ezequiel Fonseca quer reavaliação do método de ensino das escolas públicas de MT
Por assessoria
19/11/2013 - 17:55
A má qualidade no ensino público tem sido um dos maiores problemas enfrentados por pais e professores. Muitos questionam que os alunos estão “passando de ano sem saber”, com o atual método do ensino fundamental das escolas públicas estaduais de Mato Grosso, o ciclo de formação humana. Método que consiste na aprovação automática dos estudantes.
Professor da rede pública de ensino e defensor da educação, o deputado Estadual Ezequiel Fonseca (PP) tem buscado junto à comunidade escolar entender os problemas enfrentados pelo atual modelo. Segundo ele, a idéia não é voltar ao padrão antigo de ensino, mas avaliar o modelo atual para que os alunos não se tornem analfabetos funcionais.
Ezequiel destaca que o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) é um conhecedor do ciclo formação humana, no entanto, foi corajoso em reconhecer que há necessidades de mudanças e implementação do ciclo em busca do melhor desempenho dos alunos.
Depois do efeito Haddad nas escolas municipais, o atual governador Geraldo Alckimin (PSDB) anunciou uma reforma no sistema de progressão continuada das escolas estaduais para 2014. Conforme a nova proposta, os alunos da rede estadual poderão ser reprovados em três das nove séries do ensino fundamental. Vale ressaltar, que em São Paulo a mudança houve após consulta popular.
Conforme o secretário estadual de educação de São Paulo, Herman Voorwald, mesmo com a possibilidade de reprovação, ele entende que a responsabilidade do aluno e professor vá aumentar. E quanto à forma de avaliar os alunos, serão realizadas avaliações diagnósticas ao final de cada bimestre.
Ezequiel Fonseca observa que além dos ajustes, há uma responsabilidade do governo de Mato Grosso em aumentar os investimentos na educação. “Temos que enfrentar os novos desafios para que as crianças aprendam e haja avanço na educação. O problema não é apenas aprovar automaticamente ou reprovar, mas entender que a ação pedagógica não está funcionando e precisa de reforma para obtermos melhores resultados educacionais”.