A advogada Elvira Kely de Almeida Cruz foi presa por policiais militares carregando em sua bolsa 286 chips de celulares, 24 celulares, oito carregadores, quatro fones de ouvido e um adaptador de cartão memória, além de outros objetos. A prisão ocorreu anteontem à tarde após ela deixar um pacote com objetos no banheiro da Penitenciária Central do Estado. Os policiais disseram que estavam monitorando a advogada. Ela foi levada para o Plantão Metropolitano da Capital onde foi ouvida pelo delegado plantonista. Os policiais informaram que bolsas de advogados não são revistadas porque são “invioláveis”. São consideradas extensão dos escritórios. A apreensão do material aconteceu já dentro da unidade prisional. A quantidade de celulares e principalmente de chips impressionaram os agentes prisionais plantonistas. Segundo ele, uma grande quantidade de celulares chega até os presos, mas não somente através de visitas. A Ordem dos Advogados do Brasil já foi informado da prisão e designou um advogado para acompanhar o caso. Policiais plantonistas informaram que ela foi autuada no artigo 349, que torna crime o uso de celulares em presídios, sem autorização legal. Elvira assinou um termo circustanciado e foi liberada.