Os Policias Federais paralisarão suas atividades na próxima terça-feira (11). O indicativo de greve, aprovado nesta quarta-feira (05), durante assembleia geral, no Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso, coloca em risco a realização da Copa de 2014, que poderá não contar com os agentes federais. "Caso as reivindicações não sejam atendidas, os agentes da Polícia Federal não atuaram durante a Copa de 2014", afirmou o prsidente do sindicato, Erlon Brandão, que também acredita que é fundamental a realização de concurso público para aumentar o efetivo no Estado. Atualmente, em Mato Grosso são apenas 300 agentes, sendo que desses 150 atuam na sede em Cuiabá. Além da paralisação desta terça, consta do calendário aprovado hoje outros três atos. Nos dias 25 e 26 de fevereiro e 11,12 e 13 de março. De acordo com o presidente sindicato, a categoria está insatisfeita com o sucateamento da polícia federal e pedem a realização a reestruturação do Plano de Cargos Carreira e Salário. Por ser ano eleitoral, o plano de cargo e carreira deve ser sancionado antes do dia 4 de abril. Hoje, o salário inicial de um agente em início de carreira é de R$ 7,5 mil, podendo chegar até R$ 11 mil reais. “Para provimento da federal é exigido o nível superior, mas o que recebemos é um salário de nível médio”, reclama o presidente do sindicato, Erlon Brandão. A categoria solicita a equiparação da categoria salarial dos funcionários das Agências Brasileira de Informações (ABIm) ou da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O valor inicial da carreira é de cerca de R$ 12 mil. “A exigência quando realizados os concursos é para nível superior, mas o pagamento não acompanha. Desde 1996 temos essa reivindicação. Somos a única polícia que possui um círculo completo, somos judiciária e ostensiva e, contamos, apenas, com um efetivo de cerca de 150 investigadores para todo o Estado de Mato Grosso”, lamenta o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso, Erlon Brandão.