Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Cinco mortos e 3 feridos em chacina
Por Diário de Cuiabá
23/02/2014 - 10:21

Foto: PM
Oito pessoas foram levadas para a parede de um bar no bairro São Matheus, em Várzea Grande, por quatro homens que chegaram encapuzados armados com escopeta calibre 12 e um revólver 38. Em seguida, atiraram em todos, deixando cinco mortos e três feridos na primeira chacina do ano na cidade. Três deles escaparam porque se fingiram de mortos. A chacina ocorreu por volta das 22h30 da sexta-feira. Segundo um dos sobreviventes, os criminosos chegaram gritando e obrigando todos a ficarem em pé olhando para a parede. A suspeita é que se trata de um grupo de extermínio. “Quem tem passagem (pela polícia)? Quem não tem vai ter agora”. Em seguida, foram disparados vários tiros. Dos quatro, um estava de tênis e três de coturnos. Baleados com tiros nas costas, morreram três no local - o proprietário do bar, o comerciante Jean de Assunção Pedroso, de 30 anos, Douglas Santos Fernandes, de 18, e Anderson José Leite da Silva, de 19. Os outros cinco foram levados ao Pronto Socorro de Várzea Grande sendo (PSVG) que dois morreram horas depois – Sebastião José de Pinho, de 23 e Gonçalo Paes de Campos, de 60. Sobreviveram M.S.L.J., de 20 anos, M.S.S.P., de 20, primo de Sebastião, e G.M.A.P., primo de Jean. Gilvande está internado no Pronto Socorro de Cuiabá (PSC). Na checagem das fichas criminais, nem todos têm antecedente. Um dos sobreviventes disse ainda que os criminosos teriam fugido num carro cinza – possivelmente um Pálio weekend ou Parati. Os tiros chamaram a atenção de moradores que acionaram a PM. Para policiais que investigam o crime, um deles tem seis passagens, por homicídio e por tentativa. Outro por tráfico de entorpecentes e um terceiro por roubo. “Ainda não sabemos se todos têm passagem. O mais velho, por exemplo (Gonçalo), não tem”, explicou. Um dos sobreviventes acrescentou que havia oito pessoas no bar e mercearia Bom Jesus, na Rua 15 do bairro. Em dado momento, apareceram os criminosos que desceram encapuzados e armados de um carro cinza. “Foi tudo muito rápido. Chegaram gritando e mandando todos a ficar encostado na parede. Só deu tempo de ver que um tinha tênis (no pé) e o resto era de coturno. E estavam todos encapuzados”, relatou aos policiais. O delegado Silas Caldeira, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, colocou uma equipe para atuar no caso. Ele deverá ouvir os sobreviventes “assim que for possível”, pois continuam internados em estado grave.
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