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Secretaria Municipal de Ação Social realizou Blitz Educativa
Por Thiago Almeida/Ascom
19/05/2014 - 10:17

Foto: ILUSTRATIVA

A prefeitura de Cáceres, por meio da Secretaria Municipal de Ação Social, realizou neste domingo (18.05) uma Blitz Educativa alusivo ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. O evento foi realizado na na Praça Barão do Rio Branco por meio de panfletagens com distribuição de folders e cartilhas educativas, orientações pela equipe técnica, além da exposição de vídeos sobre o tema.

O Secretario de Ação Social, Claudio Henrique Donatoni, enfatiza que o assunto requer atenção e compromisso por parte de todos. “O abuso e a exploração sexual têm implicações seríssimas no desenvolvimento de uma criança. É a denúncia o primeiro passo pra barrar essa situação de violência. Se não há denúncia, ninguém fica sabendo, e se ninguém fica sabendo, aquela situação perdura e a criança continua sendo violentada. Há ainda uma segunda ótica sobre a importância da denuncia: ajudar o governo e a sociedade civil a enfrentar o problema por meio de políticas públicas. Mas isso só acontece se houver dados a serem coletados apontando a existência e incidência desse problema”, comentou.

De acordo com secretário, na grande maioria das vezes, ainda que os pais eduquem seus filhos orientando-os a desconfiar de estranhos, segundos os dados de registros dos atendimentos realizados no CREAS – Unidade socioassistencial, a prática da violência sexual é realizada em sua maioria por alguém que a criança conhece, confia e ama.

As ações da SMAS especialmente no mês de Maio têm como objetivo também divulgar o DISQUE 100, um serviço nacional de denúncia de violências contra crianças e adolescentes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Qualquer pessoa, em qualquer localidade do país, pode acionar esse serviço e registrar sua denúncia que os atendentes, em seguida, vão encaminhar para os órgãos necessários, seja Conselho Tutelar, Polícia Civil ou outro organismo de proteção.

“Tudo isso é necessário para que não esqueçamos esta data simbólica na luta pela proteção de crianças e adolescentes contra a violência sexual”, comentou Claudio Henrique.


O dia 18 de maio marca a morte da menina Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, em 1973. Ela foi sequestrada, espancada, estuprada e morta por membros de uma família tradicional do Espírito Santo. Muita gente sabia quem eram os assassinos da menina, mas não tiveram coragem de denunciar. Então, uma das questões que marca esse acontecimento é o silêncio. “O silencio é que garantiu que os criminosos ficassem impunes. E é contra esse silêncio que continuamos trabalhando, ressalta a Coordenadora da SMAS”, afirmou a coordenadora Camila Ortiz.

A SMAS, além de intensificar as ações de mobilização social neste mês específico, realiza continuamente acompanhamento dos indivíduos e famílias que tem seus direitos violados através do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), executado no CREAS, que é um serviço de apoio, orientação e proteção social a um ou mais de seus membros, incluindo as crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

 

 

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