Somente na convenção, marcada para sábado (30), o prefeito Túlio Fontes (DEM), irá definir se mantém sua candidatura a reeleição ou se recua para apoiar outras agremiações, conforme vem sendo ventilado, nos bastidores políticos local. “Não sou candidato de mim mesmo. Temos um leque de partidos dispostos a somar. Acima de tudo vai prevalecer o interesse da população. A decisão vai sair no dia 30” explicou Fontes, deixando permanecer a incógnita. Embora não confirme, o prefeito também não descarta a possibilidade do DEM se coligar com o PMDB, do pré-candidato Francis Maris Cruz ou PSD do pré-candidato doutor Leonardo Ribeiro Albuquerque, os dois principais concorrentes à sucessão municipal, no pleito de 7 de outubro. “Não fecho porta para conversar com ninguém, Política não se faz com raiva. Política se faz conversando” ensinou. Fontes não cita nomes, contudo, diz que os partidos que estariam dispostos a “somar” para continuidade da administração, dispõem de bons nomes para entrar na disputa como vice-prefeito. “São nomes muito bons que podem, perfeitamente, concorrer o pleito como vice”. Ao todo, sete partidos lançaram pré-candidatos a sucessão. Além do candidato nato, prefeito Túlio Fontes, que irá tentar a reeleição e os pré-candidatos do PMDB, empresário Francis Mariz Cruz e do PSD, doutor Leonardo Albuquerque, postulam a sucessão municipal o empresário do ramo de turismo, Geraldo Leão (PPS), o ex-vereador e vice-prefeito Wilson Kishi (PDT), o empresário e produtor rural, José Eduardo Torres (PSDB), o ativista do Centro de Direitos Humanos, Edson Penha Mendes (PT) e o pecuarista e ex-prefeito Aloísio de Barros (PTB). Apesar do lançamento de várias pré-candidaturas a tendência é de que, apenas três nomes cheguem até ao final do pleito. O prefeito Túlio Fontes, candidato nato à reeleição, que dispõe tanto de estrutura política quanto financeira; o megaempresário Francis Maris Cruz, na mesma situação e que conta, inclusive, com apoio incondicional do governador Silval Barbosa, e o médico Leonardo Albuquerque, que se mantém entre os primeiros colocados nas pesquisas de opinião pública. Por outro lado, o PTB liderado pelo vereador Josias Modesto já adiantou que sendo fechado um acordo em torno da candidatura do empresário Francis Mariz, o partido recua. Por sua vez, o ex-vice-prefeito Wilson Kishi, pré-candidato do PSD, afirmou que se não houver a possibilidade de uma coligação, principalmente, com o PT, também está fora do páreo. O representante do setor turístico Geraldo Leão, não admite publicamente. Porém, a tendência é de que tome o mesmo caminho. Ele vem mantendo constantes reuniões com o grupo liderado pelo PMDB. Situação semelhante é do pré-candidato do PSDB. José Torres, a exemplo dos demais, também está mantendo conversação no sentido de articular uma grande aliança. Se não conseguir, a permanência da pré-candidatura é incerta. Sem estrutura política e financeira, o pré-candidato do PT, Edson Penha Mendes, se permanecer na disputa será para “cumprir tabela”.