A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais apresentou na noite de segunda-feira, à direção do Sindicato Rural de Cáceres, o Projeto "Segura Peão". O objetivo, segundo a presidente da APAE, psicóloga Renata Carrelo, é angariar recursos para que a instituição, que tem caráter filantrópico, possa contratar uma equipe multidisplinar de profissionais como terapeuta ocupacional, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e psicólogo, para atender aos quase 150 alunos que a APAE tem hoje em Cáceres. Ela foi ao sindicato junto com outros membros da diretoria,entre eles o frei Gumaru, que hpa décadas dedica sua vida a causas filantrópicas (Apae e Hospital O Bom Samaritano) e professoras. Um aluno fez uma apresentação de uma dança do Michel Jackson, logo depois da apresentação de um vídeo sobre a instituição. Os 150 alunos são atendidos apenas na parte da manhã, por falta de recursos para atender o dia todo. São de diversas faixas etárias e de diversas síndromes. A proposta do projeto "Segura Peão" é que o sindicato insira na programação da Expocáceres, todos os anos, um leilão de gado com renda revertida à APAE, como já acontece em municípios como São José dos Quatro Marcos e Mirassol D' Oeste, onde os sindicatos fazem parte da lista de "amigos da APAE". "Esperamos conquistar aqui mais um amigo, ou vários"-disse Renata, ressaltando que alguns membros da diretoria são da classe produtora rural e se dedicam à causa com muita abnegação, como Claudio Monari e Joaquim Castrillon. O presidente em exercício, Jeremias Pereira Leite, afirmou que a causa é de responsabilidade social e que o projeto será avaliada pela diretoria, para que se encontre a forma de participação e apoio. A APAE espera também outra parceria Sindicato/Senar, com a pista de equoterapia, que está com o projeto em andamento. "Estamos num processo de sensibilização da comunidade, através de seus diversos segmentos, para conquistar mais amigos para a APAE, e todos que quiserem podem ajudar. Podem procurar a APAE na parte da manhã, conhecer o trabalho lá desenvolvido e ver a forma como pode colaborar. Realmente precisamos de ajuda, pois trabalhamos no limite. O que temos em excesso é carinho e dedicação para com nossos alunos"-concluiu Renata. Ela ainda citou o caso de Araputanga, onde a sociedade construiu um prédio novo para a APAE, climatizado, adequado ao atendimento, sendo talvez o melhor do Estado. "Lá, a sociedade toda abraça a causa. Precisamos de união para ser fortes".