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MP determina que Prefeitura providencia medicamentos para o PAM.Prazo é de 10 dias
Por Jornal Expressão
09/06/2014 - 11:01

Foto: arquivo
A falta de medicamentos e materiais de expediente no Pronto Atendimento Municipal (PAM), há mais de oito meses, levou o Ministério Público (MP) a exigir tomadas de decisões para o caos vivenciado no setor de saúde pública, em Cáceres. Em ofício encaminhado a prefeitura, o promotor Douglas Lingiardi Strachicini, estipulou prazo de 10 dias, a contar do último dia 3, para que a administração explique as razões da precariedade e providencie soluções imediatas para o problema, sob pena, de novas ações judiciais e multas pessoais aos gestores, prefeito Francis Maris Cruz e ao secretário Wilson Kishi.

Desde o mês de agosto do ano passado, a prefeitura não efetua a compra de um único medicamento, para suprir as necessidades das unidades de saúde. Além da população que padece pela falta de medicamentos básicos da rede pública, os funcionários do setor reclamam da falta de equipamentos de trabalho e materiais de expediente, higiene e limpeza. “Falta desde médicos, material de trabalho e medicamentos como soro, água destilada, curativos, dipirona, vitamina C e voltarem” denunciou recentemente um funcionário ao MP.

O secretário municipal de Saúde, Wilson Kishi, atribui a demora na aquisição dos medicamentos à questões burocráticas para a realização de licitações. Porém, assegura que até meados desta semana, a situação estará normalizada parcialmente, com a chegada de uma remessa de vários produtos.

“No setor público a situação é muito difícil. Mesmo dispondo de recursos, infelizmente não podemos realizar a compra dos medicamentos por questões burocráticas, relacionadas a licitações. Além disso, a maioria das empresas que dispõe de medicamentos está impossibilitada, por determinação judicial, de fazer quaisquer negócios com a prefeitura por estarem envolvidas na Operação Fidare. Mesmo, assim, já viabilizamos a compra, em regime emergencial, através de adesão de ata, de vários medicamentos que devem estar na cidade, no meio da semana” garantiu.

Kishi assegurou que, não faltará medicamentos, principalmente, no PAM, para atender a demanda da população, durante e após o Festival Internacional de Pesca (FIP) que acontece de 11 a 15 de junho. Afirmou que, além dessa compra em regime emergencial, a secretaria está viabilizando uma ata que servirá de modelo para a região e, dessa forma, normalizar de vez, o abastecimento de medicamentos e materiais de consumo nas unidades de saúde do município.

Afirmou que, em relação a falta de médicos no PAM e nos postos de Saúde, a secretaria estará realizando, nos próximos dias, a contratação de, pelo menos, 25 profissionais de várias especialidades, para solucionar o problema. “Estamos em fase final de contratação dos médicos aprovados no teste seletivo. E, creio que, em 10 dias, eles já estarão trabalhando nas unidades de saúde” garantiu.
 

 

 

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