Como no final da semana passada estreou no cinema o filme baseado na obra A Culpa é das Estrelas, de John Green (Que eu já assisti e simplesmente amei, quase me afoguei em lágrimas), resolvi que a coluna de hoje seria sobre o livro, que já vendeu mais de 10 milhões de cópias ao redor do mundo e foi traduzido para 46 idiomas.
A recomendação é ler o livro com uma caixa de lenços do lado. Ou mesmo com uma toalha enorme. Você vai chorar. Ah, se vai! Do meio para frente eu estava com lágrimas rolando timidamente. Quase no final, eu já estava com elas descontroladas. No fim eu quase soluçava.
Apesar disso, A Culpa é das Estrelas não é deprimente do tipo que te deixa mal. Mesmo com a história triste, o autor deu uma leveza e ironia ao texto que te faz sorrir mesmo em partes trágicas. Os personagens são, apesar da situação, engraçados, de bem com a vida e totalmente sarcásticos. Suas reflexões do Universo e de que a vida da gente, boa ou ruim, é culpa das estrelas, é de se fazer pensar.
Em A Culpa é das Estrelas, Hazel Grace é uma garota de 16 anos em estágio terminal de câncer de tireoide. Acontece que ela está em estágio terminal desde os 13 anos, então está sempre esperando a morte. Um novo medicamento experimental lhe deu o que chamaram de “milagre” e a doença não está progredindo, mas também não está sendo curada. Apesar disso, não é revoltada. Pelo contrário, vai vivendo sua vida simples, tranquila e sem grandes emoções, mesmo um pouco deprimida. Sua mãe a obriga a ir a um grupo de apoio, o que ela detesta, até certo dia, quando conhece Augustus Waters, o Gus.