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Assaltante de banco de MT é transferido para presídio federal no Paraná
Por Assessoria/PJC-MT
11/09/2014 - 12:02

Foto: Assessoria/PJC-MT

O criminoso Lindomar Alves de Almeida, 34, conhecido por "Nenezão", apontado como um dos maiores assaltantes de banco, na modalidade "Novo Cangaço", foi transferido da Penitenciária Central do Estado (PCE) para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná.

 A transferência aconteceu na manhã de quarta-feira (10.09), pelo Sistema Penitenciário Federal, do Ministério da Justiça, depois de solicitações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e do Sistema Prisional da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

 

Apontado em mais de 20 roubos a bancos no Estado de Mato Grosso, Lindomar Alves de Almeida, o “Nenezão”, foi preso no dia 14 de novembro de 2012, em um quarto de hotel, no município de Feira de Santana, na Bahia, em ação conjunta da  Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) com a Polícia Civil baiana, na operação denominada “Lampião”. Ele era procurado por várias polícias civis brasileiras e  pela Polícia Federal, por roubos a bancos nos estados do Pará, Bahia, Ceará, Sergipe, Goiás, Tocantins e Mato Grosso.

 

Sua transferência de Cuiabá era preocupação para GCCO, diante do histórico criminal do assaltante, que mesmo preso continuava articulado e planejando fugas das unidades que ficou preso e também fugas de integrantes de sua quadrilha. O delegado do GCCO, Flávio Henrique Stringueta, disse que é um alívio saber que o assaltante está em um presídio federal, onde a viabilidade para fugir e articular crimes é menor.

 

O assaltante foi apontado como o principal financiador da explosão do muro da PCE, em 20 de agosto de 2012, que culminou na fuga de 35 detentos, entre eles o perigoso ladrão de banco, Silvio Cesar de Araujo, conhecido por "Cabelo de Bruxa", que estava preso desde a operação na "Lacraia", deflagrada pelo GCCO em março de 2011. O plano teria custado cerca de R$ 500 mil.

 

Em julho, a Justiça da Bahia determinou a transferência para Mato Grosso de Lindomar Alves de Almeida, que estava recolhido uma penitenciária de segurança máxima, no estado da Bahia

 

O assaltante foi recambiado para o Estado para audiência de instrução e julgamento da explosão de carro-forte da Brinks de Transporte de Valores, em 1º de julho de 2012, na BR 163,  próximo a Nova Mutum, de onde a quadrilha levou R$ 1,5 milhão. Um segundo ataque ocorreu setembro de 2012, quando tiros foram disparados pela quadrilha que atingiram o blindado afastando qualquer possibilidade de reação por parte dos vigilantes.

 

O criminoso também conhecido pelos nomes de Bruno da Silva Malta e Sival Alves da Silva, vinha há mais de 10 anos articulando e executando roubos a banco em Mato Grosso. Ele fazia uso de vários nomes fictícios, possuía diversas identidades falsas, o que  dificultava sua localização e prisão. Sua quadrilha contava com vários integrantes cangaceiros, oriundos a maioria do nordeste brasileiro, que agia em roubos a bancos e carro-forte nos estados da Bahia, Ceará Pará, Pernambuco, Mato Grosso e outros estados da federação.

 

Fugas

 

Em 31 de  março de 2013,  o assaltante tentou fugir do Completo Penitenciário Central da "Mata Escura", em Salvador, na Bahia, endereço de sua "morada" desde novembro de 2012.  Criminosos armados com fuzis e  apoio de veículos tentaram explodir o muro do presídio baiano, no mesmo moldes a explosão da PCE em Cuiabá.

 

O assaltante Lindomar já tinha serrado a grade de sua cela e se preparava para fugir, quando houve reação da polícia baiana, que mesmo com a  explosão do muro de contenção, acabou frustrando o plano de fuga.

 

 

 

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