A solenidade foi presidida por Eduardo Mahon e Fernando Tadeu de Miranda Borges, respectivamente, presidente e secretário da Academia. A mesa de autoridades foi composta pela pró-reitora de Extensão e Cultura da Unemat, Vera Maquea, representando o reitor Dionei José da Silva; o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Mato Grosso (IHGMT), João Carlos Vicente Ferreira; a secretária municipal de Educação de Tangará da Serra, Iolanda Garcia; Helita Serejo Frontão, a filha do acadêmico Helio Serejo, que foi sucedido por Marta; e o secretário estadual de Cultura, Fabiano Prates. Além da mesa de autoridades, a solenidade também contou com a Bancada Acadêmica, composta pelos membros da AML.
A empossada foi conduzida ao recinto por Ivens Scaff, Elizabeth Madureira Siqueira e Marília Beatriz Figueiredo Leite, membros da AML. Após a leitura do Termo de Posse, Marta Helena recebeu a pelerine das mãos da amiga e membro há 18 anos da AML, Yasmim Nadaf.
O imortal Eduardo Mahon, presidente da Academia, fez o discurso de recepção de Marta Helena Cocco, que agora ocupa a cadeira de seu antecessor, Helio Serejo, e cujo patrono é Francisco Antonio Pimenta Bueno.
Sobre Marta Helena Cocco
A mais nova imortal da Unemat é Pinhal Grande, Rio Grande do Sul, mas vive em Mato Grosso há 22 anos. Dos seus oito livros publicados, sete foram escritos em Mato Grosso. Doutora em Letras e Linguística e mestre em Estudos da Linguagem, Marta Cocco, leciona no campus da Unemat de Tangará da Serra. A professora ainda escreve artigos em revistas científicas e, em eventos culturais, atua em recitais de poesia.
Marta Cocco vê em sua entrada na AML, entre outras coisas, o reconhecimento do seu trabalho junto à sociedade. “Estou ligada às letras mato-grossenses desde que cheguei a Cuiabá, por volta de 1997. Antes eu morei em Diamantino, e a parti daí conheci o Ivens Scaff e o Wander Antunes, depois o Luiz Renato, a Lucinda Persona, o Aclyse Matos, o Sodré, o Antonio Carlos Lima e outros.
Desde então comecei a me interessar pelas obras produzidas aqui, e sempre levei versos e prosa de Mato Grosso para as salas de aula. No mestrado e no doutorado também me dediquei ao assunto. E pretendo continuar. Minha entrada na Academia é mais um compromisso que assumo com a literatura deste Estado, que é tão rica e precisa ser melhor conhecida”, alertou a escritora.
Suas publicações passeiam entre poesias e livros infantis. Suas obras são:
Divisas (1991), Partido (1997), Meios(2001), O ensino de literatura produzida em Mato Grosso: regionalismo e identidades (2006); Sete dias (2007);Sábado, ou cantos para um dia só (2011); Lé e o elefante de lata (2013); e Doce de formiga (2014).