Em poucas horas, policiais rodoviários federais apreenderam 425 quilos de entorpecentes – entre maconha e pasta-base de cocaína – em rodovias federais de Mato Grosso. A última apreensão ocorreu anteontem, por volta das 15h30, na BR-364, em Alto Garças (a 550 quilômetros a leste de Cuiabá), onde policiais apreenderam 31 tabletes de cocaína, escondidos num Toyota Corolla com placas do Espírito Santo.

A localização do carregamento da droga ocorreu durante fiscalização de rotina. Os policiais abordaram o automóvel conduzido por um jovem de 22 anos que, ao ser entrevistado, mostrou-se nervoso e contraditório.

Ao realizar revista no interior do veículo, os policiais localizaram 31 tabletes – entre pasta-base e cocaína pura. Aos policiais, o motorista disse que receberia R$ 5.000 para transportar a droga de Cuiabá até o estado do Espírito Santo.

O jovem com o carregamento da cocaína foi levado a Delegacia Municipal de Alto Garças para ser preso sob suspeita de tráfico de entorpecentes.

O carregamento maior foi apreendido durante a madrugada, na BR-070, onde um motorista de caminhão foi preso quando transportava de 395 quilos de maconha distribuídos em 400 tabletes. O carregamento de entorpecentes estava camuflado numa carga de peças de motocicletas que chegavam em Cuiabá. Ele disse aos policiais que receberia R$ 40 mil pelo transporte.

Além da droga, os policiais apreenderam duas espingardas calibre 12 e um revólver calibre 38 dentro da cabine. Uma das suspeitas é que as armas também faziam parte da encomenda.

Conforme os policiais, eles faziam uma abordagem de rotina e na checagem da carga localizaram cerca de 400 tabletes de maconha. O carregamento foi pego em Guaíra (PR) e seria entregue para traficantes em Ariquemes (RO).

Os policiais não descartam a hipótese de que uma parte da maconha seria revendida para traficantes de outras cidades. Aos policiais, o motorista confirmou que receberia R$ 40 mil para fazer o transporte do entorpecente. Os policiais disseram que em Rondônia a maconha vale mais que a cocaína e, por isso, o transporte é caro.