Todos os servidores investigados na operação FIDARE permanecem afastados do serviço público por ordem da Justiça. Entre estes, existem aqueles que apenas foram conduzidos coercitivamente para prestarem depoimento como testemunhas. A providência da condução coercitiva foi determinada na ocasião pela justiça como medida de natureza cautelar, no intuito de contribuir para a apuração dos fatos e coibir, injustificadamente, que as testemunhas se recusassem a depor em prejuízo da investigação. Além do processo judicial, os servidores envolvidos na operação FIDARE respondem, também, a Processo Administrativo Disciplinar através da Comissão de Inquérito Administrativo que já começa julgar os primeiros casos. Já foram finalizados dois processos de duas servidoras entre aquelas que apenas foram conduzidas coercitivamente como testemunhas, fora adotado o devido processo administrativo e a Comissão de Inquérito concluiu por inocentá-las entendendo que foram envolvidas apenas em função do cargo que cada uma delas ocupava na ocasião dos fatos, sem ter, entretanto, qualquer participação direta ou indireta com os crimes investigados. O Prefeito Francis Maris Cruz acolheu os relatórios da Comissão de Inquérito e mandou arquivar os Inquéritos Administrativos instaurados pela Portaria 132 de 02/04/2014 contra as Servidoras CRE (Inquérito 001/2014) e VCS (Inquérito 19/2014) e determinou que se oficializasse à Justiça Federal pedindo a revogação da decisão que mantém as servidoras afastadas do serviço público, invocando entendimento de que a manutenção do afastamento cautelar não se justifica depois de todo esse tempo, além do elevado prejuízo ao município que remunera o servidor que foi afastado do serviço público com o ônus de sua remuneração.