Hoje é dia de recordar e ouvir um músico cacerense interpetrar um mito e um dos mais consagrados artistas brasileiros. Hoje tem “Tributo a Tim Maia” no Bodega. O tributo já foi apresentado em Cuiabá e começa a percorrer outros espaços, sempre contando com público que reúne gerações. Afinal, quem não gosta do Tim? Vamos lá ouvir “te amo, é primavera...”. Nesta quinta, no Bodega.

Conheça a trajetória de Henrique Maluf

O músico Henrique Maluf, nascido em Cáceres começou sua carreira no ano de 2001, aos 14 anos na Banda HARD (pop rock, rock n’ roll, MPB, Samba) tocando em bares, restaurantes e em eventos de sua cidade, abrindo seu primeiro show nacional, o da cantora Margareth Menezes, sua primeira oportunidade veio quando foram contratados pela UNEMAT para tocar em varias cidades do interior, como Alta Floresta, Nova Xavantina, Barra do Bugres, Tangará da Serra, Barra do Garças, dentre outras, abrindo visibilidade para seu trabalho como músico.

Em 2006 foi para Cuiabá para cursar universidade de Licenciatura Plena em Música e em seus trabalhos pela noite cuiabana, dedicou-se a MPB. Em 2009 começou sua pesquisa frente ao Samba e a Bossa Nova. Em junho 2010 apresentou o projeto Tributo a Vinícius de Morais como resultado de sua pesquisa musical.

Em julho de 2010 viajou em turnê pela Europa, acompanhando o Grupo de Projeção Folclórica Chalana, de Cáceres, um grupo de 20 bailarinos e cinco músicos, onde cantava, tocava e liderava a banda. Apresentaram-se no FESTIVAL DE LA PAIX, FESTIVAL DE SAINTES 2010, e no FESTIVAL DE CONFOLENS, na França, organizado pelo CIOFF (Conselho Internacional de Organização de Festivais Folclóricos e Arte Tradicional) que mantém relações formais com a UNESCO, e por fim em agosto de 2010 no FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOLCLORE DA CIDADE DE LA CORUÑA, na Espanha, este também organizada pelo CIOFF.

No ano de 2011 ingressou no Coral da UFMT em busca de aprimoramento da técnica vocal, e versatilidade, no Coral acompanha ao violão grande parte da peças executadas, e participa na elaboração dos arranjos musicais do Coro, participando de inúmeros concertos e viagens com o Coral.

Devido à forte influencia causada pela sua turnê internacional, o músico entrou numa seqüência de shows pela baixada cuiabana, se apresentando em conceituadas casas de shows, e assim seu trabalho alcançou o interior do estado- cidades como Chapadas dos Guimarães, Rondonópolis, Poconé, Jucimeira, Jaciara, e ressalva para Cáceres, cidade natal, onde Henrique tem público cativo.

Em janeiro de 2012 apresentou o Tributo a Vinicius de Moraes no Teatro Carlos Galvão, na Escola de Música de Brasília durante o 31° Curso Internacional de Verão de Música. Em abril de 2012 Henrique Maluf faz a abertura de dois grandes shows, Fagner e Zeca Baleiro, no Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres; no mesmo ano ingressou no grupo “Expresso Latino”. A banda toca os ritmos caribenhos, como a salsa, merengue, mambo, rumba, bolero, cha-cha-cha, dentre outros, mostrando toda sua versatilidade como guitarrista, violonista, e backing vocal, cantando também em espanhol.

No ano de 2013 o músico recebeu o convite para animar o carnaval do Espaço de Eventos Cateretê, em Mineiros – GO, relembrando carnavais de época, com as marchinhas, sambas de enredo, e frevos, contato esse importante, pois o Henrique freqüentemente se apresenta no estado de Goiás.

Em junho de 2013, Henrique Maluf fez a direção musical do Grupo Chalana, indo para sua segunda turnê internacional, passando pela Bélgica no FESTIVAL MONDIAL DE VILLE DE SAINT GHISLAIN, e pela França no FESTIVAL LES CULTURES DU MONDE DE GANNAT, realizando a apresentação de um Show Internacional de Música o “Henrique Maluf band” no Projeto Mostra MT de Arte e Cultura 2013, entre os dias 19 e 29 de julho, em Gannat, França, o artista apresentou-se em vários eventos pela França como o “Fête de la musique 2013 à Montlucon”, dentre bares e eventos similares.

Em agosto de 2013 ao retornar da Europa, Henrique Maluf foi convidado pelo artista Guapo para compor sua banda de apoio, como violonista e cantor, no projeto “Rua do Rasqueado”,e  mais uma se vê a prova do talento do artista como instrumentista, com singularidade interpretando ao violão, “Rasqueados”, “Chamame”, “Polka Paraguaya”, dentre outros.

Após sua segunda turnê pela Europa o artista Henrique Maluf, realizou diversos shows, e encontrou amaturidade artística para desenvolver seu primeiro trabalho autoral, que se trata do CD Henrique Maluf – Cheiro de Mato, projeto esse que além do tradicional Samba, da MPB, da música pop, ele inclui também um novo conceito de “Rasqueado”. Há algum tempo que o músico vem pesquisando, e resgatando o mais legítimo e pantaneiro som, o “Rasquedo e Chamame Pantaneiro”;

Fundido com a música moderna, em sofisticadas harmonias, numa linguagem universal, misturando-se ao “mocho” (típico instrumento mato-grossense, usado no Rasqueado) e ao “ganzá”, o gênero se evolui, e ganha uma roupagem “World Music”, tornando o “Rasqueado” esse gênero tão regional, numa música que pode ser ouvida e compreendida em qualquer lugar, levando em sua poesia e musica o Pantanal aos quatro cantos do mundo.

Em 2014, Henrique continua num acelerado ritmo de shows pelo estado, com passagens por Goiás, trazendo uma nova roupagem aos seus shows, com uma banda de acompanhamento bem coesa, faz versões bem dançantes e animadas, numa mistura quente e interessante que se tornou seu show, uma mistura de Samba, Jazz, Salsa, Dance, Black Music, um show pra ninguém ficar parado;

Em abril desse ano Henrique Maluf faz abertura pro show nacional do Lenine, no projeto da Petrobras intitulado “Encontros Socioambientais”, em parceria com o projeto “Bichos do Mato” em Cáceres, quando fez uma apresentação  ao violão e voz, cantando suas músicas autorais e pérolas da MPB, levanta a platéia fazendo com que cantem a uma só voz a última musica do show, recebendo elogios entusiasmados da produção e do próprio Lenine.

Henrique Maluf além de músico, compositor, intérprete, arte educador, é acadêmico do curso de Licenciatura em Música na UFMT, e realiza pesquisa na Música Popular Brasileira, Cultura Regional, e Cultura e Arte da América Latina, projeto esse destinado à Academia.