Uma comissão mista da Câmara de Vereadores vai dar a palavra final em relação ao orçamento de Cáceres para 2015. Ela tem como presidente o vereador Felix Alvares (SOL) e Relator, o vereador Edmilson Campos (PR). Os vereadores Tarcísio Paulino (PSB), Domingos dos Santos (PSC) e Marcinho Lacerda (PMDB), são membros.
A Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO), que estima uma receita de R$ 200 milhões para o próximo ano, estava tramitando nas demais comissões da Casa, porém nesta segunda-feira, 10, foi retirada de pauta pelo líder do governo, vereador Edmilson Tavares (PMDB).
Ele justificou a decisão, alegando a necessidade de fazer ajustes, especialmente no tocante a Saúde.
A secretária de Governo, Deise Dier, que acompanhou a sessão, disse que o Executivo estuda a inserção dos 22% de perdas salariais pleiteada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM).
Já o Assessor Especial, Atila Gattas, que também esteve na Câmara, manifestou posição contraria ao reajuste. Ele disse que a ação está equivocada e que já ‘atravessou uma petição’, arguindo a sua ilegalidade.
O relator do orçamento, vereador Edmilson Campos (PR), disse nesta segunda-feira, 10, que vai aguardar o retorno da matéria e um estudo do SSPM, com sugestões de remanejamento de receitas que cobririam os custos a serem gerados com o pagamento das perdas.
‘Vamos analisar e se for o caso, podemos propor uma emenda’, adiantou.
Sentindo a falta de interesse do Executivo em acatar a decisão judicial que determinou o pagamento das perdas, o SSPM iniciou a mobilização dos servidores para acompanhar as discussões e votação do orçamento.
O presidente Claudiney Lima, que acompanhou a sessão desta segunda-feira, 10, ao lado do Tesoureiro, Denis Cavalcante, do Diretor Técnico, Fabio Lourenço e uma dezena de servidores, requereu o uso da Tribuna Livre na sessão do próximo dia 17, para defender a inclusão das perdas no Orçamento de 2015.
‘Vamos mostrar mais uma vez aos vereadores que se trata de uma decisão da Justiça, que a própria prefeitura já reconheceu. O que estamos fazendo, é alertando a Câmara e corrigindo uma falha do Executivo que deveria ter previsto o aumento no orçamento do ano que’, argumentou Lima.