Nelci Longhi explica sobre obras das escolas e considera 'exagero' alarde sobre o assunto
A secretária de Educação do município de Cáceres, Nelci Eliete Longhi, afirmou na tarde de ontem à reportagem do Diário de Cáceres que as obras referentes aos contratos 56 e 57/2014, da reforma das escolas municipais D.Máximo Biènnes e Izabel Campos, só terão prosseguimento com a empreiteira, contratada através de adesão de ata com a Prefeitura de Várzea Grande,porque assim orientou o Tribunal de Contas.
"O parecer do TC é claro: as obras devem ser criteriosamente acompanhadas e o município de Cáceres não deve fazer novas adesões a esta ata. Quando foi feita (a adesão) não havia a denúncia de fraude.
A secretária foi à Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira, 8, atendendo a convocação dos vereadores, para explicar os fatos. "Fiz isso com detalhes. O papelda Câmara é este mesmo, fiscalizar, e acho que o assunto foi devidamente esclarecido. Só acho que não deveria ter havido tanto alarde, como o vereador Edmilson Campos fez na imprensa. Chamar GAECO, chamar representante do TC, sobre um fato que junto ao Tribunal de Contas já estava devidamente esclarecido?Um exagero. Há muito trabalaho a ser feito, inclusive o de fiscalizar as obras, e os vereadores são bem vindos como parceiros".
Nelci informou que a obra de reforma da escola D. Máximo tem o valor de R$ 472.404,80,e que em duas medições a empresa recebeu 23/% do total,ou seja,R$ 112.212,09."A obra está atrasada por falta de mão de obra qualificada,pois pedimos à empreiteira que contrate mão de obra local".
Já na escola Izabel Campos, a obra tem o valor de R$380.068,31,e em três medições recebeu R$244.171,32, o equivalente a 64?5 do valor.
"Todas as denúncias e reclamações vindas da Câmara se referiam a serviços que ainda estão sendo executados. E estamos atentos para que a empresa corresponda e faça o serviço com a qualidade exigida. Do contrário, não recebe".
O prefeito Francis Maris também falou sobre o assunto. "Foi uma sessão tranquila. A secretária já havia se manifestado para esclarecer as dúvidas. Não teve GAECO, nem Tribunal de Contas. Edmilson Campos,como sempre, armou um circo.
Aqui estamos trabalhando e muito. Ele poderia fazer o mesmo,ao invés de usar a Câmara para tumultuar a administração".