Um dispositivo "chupa-cabra", instalado no caixa eletrônico de uma agência bancária, na cidade de Cáceres (225 km a Oeste), foi apreendido pela Polícia Civil, na terça-feira (09.06), em poder de um homem que já responde por furto mediante fraude, estelionato, dentre outros delitos.  

Outro mecanismo também foi apreendido no terminal de autoatendimento de um banco, em  Pontes e Lacerda (448 km a Oeste), também na terça-feira. Lá dois homens foram presos em flagrante. 

Em Cáceres, Carlos Eduardo Rodrigues de Barros, 32, foi preso pelo crime de tentativa de furto qualificado. De acordo com o delegado, Mário Roberto de Souza Santiago Júnior, a Polícia Civil foi acionada por um funcionário do Banco da Amazônia, que comunicou suspeita de um equipamento instalado nos caixas eletrônicos. 

Com apoio das imagens do circuito de segurança do banco, os policiais conseguiram identificar o suspeito instalando o equipamento eletrônico, para subtrair informações bancárias e senha de clientes. 

Os investigadores, realizaram monitoramento do local e aguardaram o retorno do suspeito. Pouco tempo depois, o criminoso trajando outra roupa, diferente da qual usava quando instalou o equipamento eletrônico, retornou à agência bancária, e foi surpreendido pelos policiais civis. 

O suspeito Carlos Eduardo foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia de Cáceres, junto com o dispositivo encontrado no caixa eletrônico. Em interrogatório, o preso disse que havia comprado o equipamento eletrônico na internet pelo valor de R$ 2 mil.  

O suspeito também afirmou que depois de retirar o equipamento eletrônico iria encaminhar para outra pessoa, que seria responsável pelo processo de extração das informações e futuras retiradas financeiras. 

Com vários registros criminais pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato e violência doméstica, praticados nos estados Goiás, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal, Carlos Eduardo foi preso por tentativa de furto qualificado e transferido à  Cadeia Pública local.  

As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.