A Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso resolveu proibir a entrada de pessoas com quaisquer tipos de acessórios ou objetos que possam descaracterizar a aparência de uma pessoa, informou, na quarta-feira (1º), o juiz responsável pela Segunda Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis Neto.
A medida visa coibir que presos se utilizem de perucas, implantes de cabelo, bonés, piercings e diversos outros objetos para se disfarçar, misturando-se no meio dos não-reeducandos em dias de visita e, a partir daí, fugirem da cadeia, como já aconteceu anteriormente.
O juiz baseia a medida no artigo 14 da Instrução Normativa 002, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de 16 de julho de 2014. O objetivo, diz Fidélis, é “reforçar” tal instrução normativa.
“Proíbo a entrada na Penitenciária Central do Estado de visitantes com acessórios de fácil remoção, tais como mega hair, perucas, tranças, apliques de cabelo removíveis, prendedores de cabelo com peças metálicas ou qualquer outro material rígido, ou ainda o uso de boné, chapéu ou adereço semelhante e outros acessórios que possam dificultar a identificação das pessoas/visitas, dificultando sua identificação”, escreveu o juiz Fidélis Neto no documento enviado ao Ministério Público para comunicar a decisão.