Buscando mecanismos que possibilitem um novo modelo de desenvolvimento econômico para o município de Cáceres, o prefeito de Cáceres, Francis Maris Cruz, vem trabalhando "quieto", mas com muito empenho. Recentemente a soja foi a pauta apresentada e mostrou sua viabilidade nesta região, proporcionando resultados surpreendentes, tanto na sua produção, como na expansão de gado por hectare de soja.
Outro projeto bastante viável, que já está em fase bem adiantada é um novo arranjo produtivo, visando a instalação de uma usina para a produção de etanol a partir do plantio da batata doce e milho. Segundo Francis Maris, é mais uma matéria prima que pode ser testada para a produção de etanol em Cáceres.
“A batata doce é uma alternativa de bioenergia para garantir um combustível mais barato, pois o custo da sua produção é bem mais baixo que o da cana” avalia o prefeito. Ele revela que a produção do etanol da batata doce não compete com os biocombustíveis da cana, porém, pode ser um bom complemento e mais uma alternativa.
O diretor executivo da Bioenergy.eco, Gonçalo Poquiviqui, esteve no gabinete do prefeito na última semana para viabilizar uma parceria e iniciar o projeto em Cáceres. “Estamos dispostos a construir a planta da indústria em uma área de 10 hectares. Também estamos procurando para arrendamento uma área de 1000 hectares para esta produção agrícola”, anuncia Poquiviqui.
O diretor ainda informa que o plano de negócio e o projeto de viabilidade econômica do etanol flex, batata doce e milho, é de 50 mil litros dia para o município. “ Iremos produzir etanol seis meses utilizando a batata doce e seis meses o milho”, prevê.
O secretário de agricultura, Manoel Inácio, disse que o projeto é muito interessante e que vai fazer o possível, junto com técnicos da prefeitura, após estúdio de viabilidade técnica, para a implantação da usina em Cáceres. “Com certeza a administração vai apoiar novos investimentos que possam fomentar a economia cacerense e gerar mão de obra para esta modalidade”, finaliza.