As organizações sociais de saúde (OSSs) que não deram certo em Mato Grosso devem ser substituídas por um modelo de gestão por meio de consórcios municipais. Segundo o governador Pedro Taques (PDT), para que a troca ocorra resta apenas a solução de um problema ligado à contração de servidores.

“Não batemos o martelo por isso, por conta de uma questão legal. O TCE vêm que a contratação de servidores por consórcios impacta na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mas vamos definir isso ainda nesta semana”, afirmou o chefe do Executivo em entrevista a uma rádio da Capital na última sexta-feira (26).

Assim como vem fazendo ao longo do mandato, Taques ressaltou, todavia, que a saúde de Mato Grosso não deve ter apenas um modelo de gestão. As OSSs que têm dado um resultado positivo, a exemplo das que comandam os hospitais regionais de Rondonópolis e Cáceres, devem ser mantidas.

Segundo o secretário estadual de Saúde, Marco Bertúlio, um exemplo de onde o sistema por meio de consórcio já funciona é o Hospital Regional de Água Boa. A discussão para a ampliação desse modelo para outros, como aqueles que hoje estão sob intervenção do Estado, vem sendo conduzida pelo prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), que se licenciou do cargo para auxiliar o governo.