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Filiação de Taques trará cúpula do PSDB à Mato Grosso
Por Clayton Cruz/assessoria
26/08/2015 - 06:00

Foto: arquivo

Anunciado na semana passada como a nova estrela do PSDB, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, será recebido oficialmente pela cúpula do partido em evento que acontece no próximo sábado, dia 29, em Cuiabá. 
 

A mobilização das lideranças ficou sob responsabilidade do presidente da Executiva Regional de Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, e do presidente Nacional, senador Aécio Neves, que fez o anúncio da filiação de Taques na tribuna do Senado na última quarta-feira (19). 
 

Além do próprio senador, já confirmaram presença os cinco governadores do partido: Geraldo Alckmin (SP), Marconi Perillo (GO), Beto Richa (PR), Reinaldo Azambuja (MS) e Simão Jatene (PA). Embora a lista de convidados que já confirmaram presença mostrem o peso do prestígio de Taques, os organizadores ainda trabalham para levar o presidente de honra do partido, Fernando Henrique Cardoso. 
 

Considerado líder da nova geração de políticos, Pedro Taques vai ter uma festa a altura de sua representatividade; não apenas em Mato Grosso, onde se elegeu com 57,25% dos votos, mas na política nacional, razão pela qual, senadores de outros partidos, amigos pessoais do governador, já confirmaram presença. 
 

O ato de filiação será num conhecido reduto tucano de Cuiabá; o Centro de Convenções do Hotel Fazenda Mato Grosso, a partir das 8h da manhã de sábado. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de cinco mil pessoas, vindas de todas as regiões de Mato Grosso. 
 

Após a filiação de Pedro Taques, o partido começa a receber a filiação de lideranças empresariais e políticos de outros partidos, em especial prefeitos e vereadores; estes últimos, aguardando a janela que embora aprovada na minirreforma política da Câmara, aguarda aval do Senado.


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Quase 60% das obras de saneamento no Brasil, estão paralisadas. Leitão pede explicações 
 

O deputado Nilson Leitão apresentou um requerimento na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (Req 113/15 CFFC), da qual é membro, para que o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, preste explicações a respeito de um relatório do Tribunal de Contas da União – TCU, apontando a paralisação de obras de saneamento no país. 
 

O levantamento considerou obras executadas no programa de água e esgoto no PAC, através de convênio com a Caixa Econômica Federal. Dos 491 contratatos alvo da perícia do TCU ao final de 2013; 283 eram de obras paralisadas, atrasadas ou sequer iniciadas. Apenas 58 foram executadas e entregues à população.


Os contratos somam R$ 10,4 bilhões. As obras paralisadas, atrasadas ou não iniciadas tem contratos que somam R$ 6,6 bilhões, ou seja, 63% do valor total. Apenas nas obras paradas o investimento é de R$ 1,4 bilhão.


Mais do que o prejuízo financeiro, a maior preocupação é que, no ritmo em que seguem as obras, a universalização de esgotamento sanitário somente ocorrerá em 2060 e a da água só será completada em 2036.


O levantamento apontou ainda que a região com o maior número de obras com problemas é o Nordeste, que detém 47% dos contratos analisados. O Sudeste tem 27,7% de contratos emperrados; o Centro-Oeste e o Norte, 10,6% cada e o Sul, 7%.


“O Sistema Nacional de Informações, diz que no Brasil, 51,4% das pessoas não tem acesso a coleta de esgoto e 61% sequer sabem o que é ter o esgoto tratado. A falta de água é uma realidade para 17,5% da população. Os números são expressivos e não é possível que as obras não andem, afinal, não é falta de dinheiro, vez que o relatório do TCU é sobre obras lançadas até 2013, logo, antes do contingenciamento feito recentemente pelo governo em nome do ajuste fiscal”, disse Leitão.


Segundo o TCU entre os fatores explicativos desse cenário de baixa efetividade destacam-se as contratações esporádicas dos investimentos, com muitas propostas apresentadas em curto espaço de tempo, fator limitante à elaboração de boas propostas e à análise dos projetos pelos agentes envolvidos. Também foram reveladas falhas na etapa de pré-investimento, como projetos deficientes e licitações e contratos mal geridos.


“O saneamento básico é umas das áreas de infraestrutura que mais precisam de investimentos no país, pois é condição necessária para proporcionar uma melhor saúde à população. É inadmissível que um país como o Brasil, em pleno século XXI, ainda não tenha equacionado uma questão tão elementar que é o saneamento básico”, finalizou o parlamentar.

 

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