Prefeitura ainda não encaminhou o processo de doação à Câmara Municipal. Obra já está licitada.

O deputado estadual, Dr. Leonardo (PDT) cobra a doação do terreno, prometida pela prefeitura de Cáceres, para a construção de uma nova unidade escolar. O terreno é para abrigar a Escola Estadual Criança Cidadã, que atualmente está instalada nas dependências do Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC), no bairro Jardim Cidade Nova.

A prefeitura pediu a desocupação da unidade estadual, dando o prazo de até o dia 31 de dezembro, para retirar os quase 400 alunos. Pais e professores defendem que a escola permaneça no local até que a nova seja inaugurada.

Fruto do empenho do deputado Dr. Leonardo, as obras para a construção da nova unidade escolar, deverão ser iniciadas em 90 dias. O recurso está garantido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“A obra já está licitada, falta apenas a doação do terreno por parte da prefeitura, que até o momento não encaminhou à Câmara para deliberação. Estamos aguardando o prefeito encaminhar a transferência do imóvel, para que os engenheiros e técnicos do Estado possam ir até o local fazer a medição e os estudos necessários para a construção”, explicou o parlamentar.

Dr. Leonardo, em inúmeras conversações, conseguiu um entendimento de que os alunos permaneceriam até a construção da nova unidade. Contudo, uma reviravolta mudou os rumos dos diálogos já predeterminados.

“O entendimento era de que os alunos ficariam no prédio do CAIC até que a outra unidade seja iniciada e concluída. O que já estava conversado e definido, agora, a prefeitura desistiu de última hora”, criticou o parlamentar.

Uma Comissão composta pelo Estado, município, vereadores, docentes, pais, servidores da escola e pelo deputado Dr. Leonardo – representando a Assembleia Legislativa –, foi criada nesta quarta-feira (04), durante audiência pública, realizada pela Câmara Municipal.

O deputado afirmou que não medirá esforços para novamente entrar em entendimento, para que os alunos não sejam prejudicados. "Nossos alunos não podem ficar a mercê, sem estudo, sem escola. Estamos realmente preocupados com o paradeiro deles, mas, não mediremos esforços para chegar a um consenso”, garantiu.