Rafael Jonnier é um artista autodidata, que iniciou na arte ainda pequeno, por volta dos 04 anos de idade com desenhos branco e preto (grafite).
“Eu não quero que meu trabalho seja apenas uma tela para colorir e embelezar o ambiente, eu quero mais do que isso, eu quero usar a arte com algo que faça sentido na vida das pessoas, algo que eu vá deixar aqui para a terra (Jonnier) ”.
Rafael Jonnier deixou a cidade de Cáceres aos 21 anos para estudar em Cuiabá. Para ele foi esse foi um momento de transição na sua vida como artista, em que começou a ter uma outra visão do que é arte a partir de projetos que estimulam o artista. Foi a partir daí que iniciou a pintar nas pracinhas e expor suas pinturas em varal, adquirindo técnicas e conhecendo pessoas que ficavam apaixonadas por seu trabalho, comprando assim suas obras e isso fez com que estimulasse cada vez mais sua criatividade e sua vontade de viver da arte.
A família apesar de apoiá-lo, no início tinham receio quanto a profissão escolhida por ele, com receio de ele não se firmar profissionalmente. Segundo
Jonnier, o medo dos familiares era que ele se perdesse nesse universo artístico, pois ainda é muito difícil viver de arte aqui no Brasil. Porém com sua força de vontade e persistência foi ganhando cada vez mais a admiração e apoio de todos. Hoje
Rafael Jonnier é um orgulho para a família.

O artista enfatiza sempre em suas obras a cultura regional, “meu objetivo principal é reconhecido aqui na nossa terra e valorizar ainda mais nossa cultura com meu trabalho” (diz). Quem nunca se deparou com um muro pintado pelo artista em nossa Princesinha do Rio Paraguai? O artista tem muitos trabalhos e projetos desenvolvidos ao longo destes anos e muito projetos a desenvolver pela frente. “ Cada trabalho me desenvolve mais, tanto em experiência quanto técnica”.
“Eu não quero que meu trabalho seja apenas uma tela para colorir e embelezar o ambiente, eu quero mais do que isso, eu quero usar a arte com algo que faça sentido na vida das pessoas, algo que eu vá deixar aqui para a terra (Jonnier) ”.
Jonnier se encontrou no que faz, porém nunca se sente totalmente realizado, pois para ele ainda tem muito a aprender e a desenvolver. Um mundo de aprendizado, renovação e projetos constantes. “Eu nunca vou estar realizado, sempre vou estar feliz com cada projeto e cada realização, porem estar satisfeito não combina comigo.
