Pedro Henry emite nota de esclarecimento
Por assessoria
19/09/2012 - 19:31
Venho por meio desta nota esclarecer que o Ministro Relator do processo do mensalão quer fazer a sociedade brasileira acreditar que os ex-ministros Delfin Neto, Francisco Dornelles, Ibrahim Abi-Ackel e Francisco Turra, como também o atual Ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes, entre outros tantos líderes que compunham o partido naquela ocasião, não tinham opinião própria e eram literalmente manipulados por mim. Que votavam cegamente naquilo que eu determinasse. Barbosa preferiu esquecer o Regimento Interno da Câmara e na ânsia condenatória atribuiu a mim poderes os quais nunca tive.
Durante o exercício da liderança, realizava reuniões semanais e nomeava relatorias internas na bancada respeitando a especialidade de cada parlamentar, de forma que cada assunto era debatido por todos e a posição final era defendida por mim e pelos vice-líderes em plenário, como determina o Regimento Interno da Casa.
Diante da mais absoluta ausência de outras argumentações, tenta imputar a mim, como sendo um ato criminoso, aquilo que de oficio compete ao líder de qualquer bancada realizar, ou seja, de verbalizar a vontade coletiva.
Respeitei o regimento da Casa e orientei a vontade da maioria do partido extraída de reuniões de bancada, e, isto não é crime, pelo contrario, significa respeitar as regras da atividade legislativa.
Não patrocinei nenhum entendimento ilícito nesse episódio, por isso vou continuar defendendo minha inocência em qualquer instância que se apresente como fiz no Conselho de Ética, no Plenário da Câmara dos Deputados e em duas eleições através do voto popular.
Respeitarei todas as decisões da Suprema Corte, mas não me calarei diante de qualquer inverdade.
A questão é de convicção e não de suposição.
Não vou aceitar ser julgado pelo que não fiz.
PEDRO HENRY
Deputado Federal
PP / MT