Além da dor e sofrimento pela perda, o servidor público aposentado Geraldo Teodoro Filho de Alcântara, esposo da costureira Maria Nunes de Alcântara Teodoro (74) – que foi a óbito na quarta-feira (22/7) -, vítima de Covid, no Hospital São Luiz, em Cáceres, ainda poderá sofrer prejuízos financeiros de mais de R$ 3 mil, com a morte.
Geraldo Teodoro diz que o hospital não devolveu vários pertences de sua esposa, entre eles, os óculos, um par de brincos, o anel de formatura e a aliança. A esposa, segundo ele, estava com todos os pertences quando foi internada, no início do mês. A diretoria do hospital, através da Assessoria de Comunicação, diz que, abriu um processo de averiguação para apurar caso. (Veja a Nota do hospital no final da matéria)
“Eu não sei o que aconteceu. Ela foi levada para o hospital consciente, conversando normalmente e com o anel, os brincos, os óculos e a aliança de casamento, mas eles sumiram com tudo e só devolveram as roupas e o telefone celular”. E, o que é pior, segundo ele, ninguém no hospital dá qualquer informação para saber o que realmente aconteceu.
Teodoro diz que deu pela falta dos pertencentes, horas depois da morte. E, no mesmo dia, após sepultar a esposa, procurou a recepção do hospital, acreditando que alguma enfermeira tivesse guardado em algum lugar. Porém, nenhum funcionário, informou. “Eles disseram que não sabia de nada. Disseram iriam perguntar às enfermeiras e depois me ligar, mas isso não aconteceu”.
Sem nenhuma informação, o viúvo conta que procurou a direção do hospital. Porém, o diretor não o recebeu. Apenas mandou um recado pelo guarda para que ele relatasse o ocorrido na Ouvidoria da Casa. E, assim ele, fez. Na Ouvidoria, segundo ele, a ouvidora disse que daria uma resposta em cinco dias. Ele diz que se os pertences não aparecerem terá um prejuízo de mais de R$ 3 mil.
Processo de averiguação para apurar o caso
A paciente deu entrada no Hospital São Luiz via transferência de outra unidade municipal. Seus pertences pessoais (roupas e aparelho celular) foram entregues aos familiares. Porém, diante da solicitação da família registrada na Ouvidoria do hospital, na tarde desta quarta-feira, dia 22/7, a Diretoria abriu um processo de averiguação para apurar caso. O prazo para resposta oficial é de cinco dias, tempo necessário para contatar todas as áreas e colaboradores envolvidos no atendimento à paciente.