A Polícia Civil aguarda a emissão do laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para concluir o inquérito que investiga o acidente na MT-175, no dia 3 de outubro deste ano, próximo ao município de Curvelândia, a 311 quilômetros de Cuiabá, que matou o secretário de Educação do município, Gilcemar Goloni, cinco universitários e um agricultor. Segundo a polícia, o resultado da perícia é fundamental para identificar a velocidade do veículo conduzido por um jovem de 23 anos que atropelou as vítimas. A polícia informou que há indícios de que o motorista trafegava em alta velocidade, no entanto, é necessário o resultado da perícia. "O perito pediu a prorrogação de prazo pela complexidade do caso", disse uma escrivã da Polícia Civil, que atua no caso. Conforme ela, há outros pontos que devem ser levados em consideração, como a pista estreita, o ônibus estar parado na pista, a falta de visibilidade do motorista, já que o atropelamento ocorreu durante a noite. Durante as investigações, mais de 10 pessoas foram ouvidas, inclusive uma das vítimas que teve uma fratura exposta. Porém, de acordo com a polícia, a mulher não quis representar contra o suspeito. Um dia após o acidente, o motorista da caminhonete que atropelou as sete vítimas foi preso quando tentava se esconder em um assentamento rural. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz de 23 anos abandonou o veículo no local do acidente e tentou fugir pegando carona com os motoristas que passavam pela rodovia. Conforme a Polícia Civil, o motorista é morador de Curvelândia e trabalha com representação comercial. Ele encontra-se detido na Cadeia Pública de Mirassol D’Oeste, a 329 quilômetros da capital. Acidente Os cinco estudantes mortos estavam em um ônibus que fazia o transporte diário dos universitários entre Curvelândia e Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá. O veículo parou na rodovia para dar socorro a um primeiro acidente, que ocorreu entre o secretário Gilcemar Goloni, que pilotava uma moto, e um ciclista. Ao parar na rodovia, os estudantes reconheceram Goloni e, enquanto aguardavam socorro para o secretário, eles acabaram sendo atropelados pela caminhonete. De acordo com a Unemat, um acadêmico de 20 anos da instituição morreu no acidente. Os outros quatro universitários estudavam na Faculdade do Pantanal (Fapan) e tinham idades entre 19 e 26 anos.