A Prefeitura de Cáceres, por meio Secretaria Municipal de Educação - SME, organizou a reposição das aulas das escolas municipais por conta do movimento de paralisação que aconteceu no período de 07 de junho a 14 de julho de 2022.
A Secretária de Educação, Liamara Rodrigues da Silva, disse que as escolas que entraram em greve estão cumprindo um calendário de reposição.
Ainda de acordo com a secretária, não existe um calendário unificado para as unidades escolares. “Temos escolas que não vão precisar mexer no seu calendário porque não suspenderam as aulas nenhum dia, então não tem nada para reporem” anunciou a secretária de Educação.
Liamara salientou que as unidades tem orientado os pais e responsáveis pelos alunos da rede municipal de ensino de Cáceres sobre a importância presença dos estudantes no processo de reposição das aulas perdidas durante a greve.
Baseada na Lei 9394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a SME ressalta a necessidade de se fazer cumprir o calendário do ano letivo, que prevê, no mínimo, 200 dias de aula.
A greve dos servidores municipais da educação, que ocorreu nos meses de junho e julho, contabilizou 38 dias de paralização. “Para não prejudicar o andamento dos conteúdos dados em sala de aula, a Secretaria de Educação elaborou um novo calendário de reposição integral dos dias, disciplinas e conteúdos que não foram ministrados aos alunos durante o movimento dos educadores”, observou a Coordenadora Pedagógica Luciana Gattass.
Segundo a Coordenadora Administrativa da SME, Eliete Silva, o calendário de reposição, após votação, para as escolas que aderiram à paralisação, será composto de dois sábados alternados durante os meses necessários para repor os dias perdidos, podendo ir até a data máxima de 14 de janeiro de 2023.
Eliete informa que a Secretaria de Educação adotou diversas medidas de divulgação nos canais midiáticos e com a própria comunidade escolar, através de comunicação direta com pais ou responsáveis pelos alunos para informar o calendário de reposição da sua unidade e não haver prejuízos aos alunos.
A coordenadora reitera que a inspeção escolar e a coordenação pedagógica, por meio de assessoras fazem o acompanhamento nas escolas.