O fortalecimento da faixa de fronteira brasileira é um assunto importante, que ocupa muitas discussões, mas ainda sem acordos e soluções eficientes. Fazem parte dessa área 588 municípios de 11 Estados brasileiros, correspondendo a 27% do território nacional e abrigando 10 milhões de brasileiros.
Conforme relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a fronteira nacional tem sentido os efeitos da desarticulação de políticas públicas aplicadas à região, além de não existir um sistema de gestão de riscos capaz de identificar e gerenciar eventos que afetem os objetivos das ações governamentais na zona de fronteira.
Há problemas de todo o tipo em cidades de fronteira, desde saneamento básico entre cidades gêmeas, até infraestrutura e saúde. Olhando especificamente para Mato Grosso, o problema da falta de segurança pública é muito expressivo no município de Cáceres, que faz fronteira com a Bolívia.
O candidato a Deputado Estadual Nestor Fidelis tem aproveitado seu espaço eleitoral para destacar esse problema, ao lembrar da falta de acordos entre os dois países impedindo assim a regulação de infrações como, contrabando de veículos, conflitos fundiários, violência, tráfico de drogas e demais crimes que dificultam a vida das pessoas que moram na região.
“Ficamos preocupados com a segurança da cidade, justamente pela região de fronteira, mas é importante lembrar que também há vantagens em uma fronteira seca como essa. Outros países utilizam de acordos econômicos que facilitam a circulação de mercadoria e comércio entre regiões de fronteira, é possível fazer um estudo e propor uma adaptação para a nossa região.”, comenta Nestor Fidelis
Um acordo comercial entre Brasil e Bolívia é possível, e em seu Plano de Ação Parlamentar o candidato se compromete a trabalhar junto ao governo pela viabilização de um tratado. As áreas de fronteira devem ser vistas como uma zona plena de oportunidades de desenvolvimento, de união com os vizinhos e de valorização da cidadania.