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RIO PARAGUAI -Vegetação aquática entope Baia Gaiva prejudicando navegação, deixando embarcações represadas na região
Por Sinézio Alcântara/Expressão Notícias
05/08/2023 - 15:12

Foto: reprodução

Grande quantidade de vegetação aquática pantaneira, principalmente, aguapés se acumulam próximo as baias Gaiva e Bela Vista do Norte, no rio Paraguai, entre Cáceres e Corumbá, impedindo a navegação, deixando várias embarcações, principalmente, barcos turísticos, isolados na região, impossibilitados de seguir viagem.

      O entupimento do canal, de acordo com Cleris Tubino, operador de turismo e membro da Associação Ambientalista Turística e Empresarial de Cáceres (ASATEC) é causado pela vegetação que estaria se desgrudando das baias próximas, no pantanal, após o período da grande cheia, registrada, no início do ano, e, agora o batume estaria descendo para a parte baixa do rio.

     Uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), em parceria com a Marinha do Brasil, de Cáceres realizam trabalhos de limpeza e dragagem para desobstrução do canal. Contudo, a ação é demorada.

     Há informações de que, para atravessar a Baia Gaiva, os trabalhadores dependem de autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que por sua vez, pretende ouvir a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) sobre o caso.

     “A demora para execução do trabalho ocorre porque a equipe do DNIT, depende do IBAMA que, por outro lado, quer ouvir a FUNAI, para atravessar a Gaiva. Enquanto isso, as atividades de navegação ficam represadas, pelos tapumes” afirma o engenheiro Adilson Reis, coordenador da Agenda Regional do Oeste – ARO/Cáceres.

     No entendimento do engenheiro “o trabalho de desobstrução e manutenção da baia precisa ser mais ágil e obedecer uma periodicidade mais firme, em conformidade com os preceitos técnicos e legais fartamente explicitados nos Estudos de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental-EVTEA do sistema Paraguai-Paraná”.

     Não há informações oficiais, exata a respeito do número de embarcações represadas na região. No entanto, tanto a ASATEC quanto a ARO confirmam entupimento do canal que estaria dificultando a navegação das embarcações, consequentemente prejudicando os usuários da hidrovia.

 

 

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