Cemat aplica novas tarifas de energia
Por assessoria
10/04/2013 - 17:02
A Cemat começou a aplicar, na segunda-feira (08), as novas tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores mato-grossenses é de -0,04%. Os índices foram divulgados na última sexta-feira (05), após reunião pública extraordinária da Diretoria da ANEEL, e são resultado da terceira Revisão Tarifária Periódica da empresa. O interventor da Aneel da Cemat, Jaconias de Aguiar, recebeu a imprensa, na tarde desta quarta-feira (10), para falar a respeito da Revisão.
Para os consumidores atendidos em baixa tensão – que inclui a maior parte dos consumidores, como residências, comércio, classe rural e parte da indústria –, o reajuste médio aprovado foi negativo: -1,04%. Já para os consumidores atendidos em alta tensão, o reajuste médio autorizado foi de 2,07%.
A tarifa dos clientes residenciais e baixa renda terá efeito positivo de 0,23%. No caso da classe residencial, a tarifa permanece na faixa de 34 centavos o quilowatt-hora (kWh), indo de R$ 0,34187 para R$ 0,34282, sem incluir os tributos ICMS e PIS/Cofins. A tarifa residencial atual ficou abaixo da tarifa aplicada em 2009.
Atualmente, a Cemat possui 1.180.093 consumidores, sendo que 900.369 integram a classe residencial, 20.363 a classe industrial, 86.683 a classe comercial e 159.268 estão inseridos na classe rural.
O processo de Revisão Tarifária ocorre na Cemat a cada cinco anos e se constitui na análise, pelo órgão regulador, do equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
Os cálculos se baseiam tanto na variação dos custos de energia comprada e encargos (Parcela A) quanto na análise dos diversos insumos da Cemat, tais como valor dos ativos, gastos com operação e manutenção do sistema elétrico (Parcela B). No resultado atual, a Parcela A variou positivamente em 3,30% e a parcela B reduziu-se em 6,61%. Além dessas variações, adicionou-se 3,27% de recuperação de despesas que foram antecipadas pela concessionária nos últimos 12 meses, resultando no efeito médio percebido pelos consumidores de -0,04%.
Nos demais anos, o que ocorre é um reajuste, cujo percentual é calculado a partir dos índices de inflação e da variação real da compra de energia e encargos.