Com o intuito de reduzir as desigualdades regionais, o presidente da Frente Parlamentar Municipalista na Assembleia Legislativa, deputado Estadual Ezequiel (PP), disse estar insatisfeito com o governo Estadual por deixar de priorizar os trabalhos realizados pelo Comitê Estadual de Fronteira, sob o comando da Casa Civil. Com uma população aproximada de 500 mil habitantes, os 28 municípios localizados na região fronteiriça possuem condições sociais relativamente precárias, por conta disso, o deputado frisa a importância em difundir ações visando solucionar problemas como a falta de qualificação profissional, acesso aos serviços públicos, infra-estrutura, emprego, entre outros. Para Ezequiel, não é aceitável para o Estado deixar de se integrar na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) formulada pelo Governo Federal, onde está inserido o Programa da Promoção do Desenvolvimento da Faixa de Fronteira, financiada por fundos específicos, como o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, Fundos Constitucionais de Financiamento e Fundos de Desenvolvimento Regional do Nordeste e da Amazônia. “Temos que garantir a valorização das potencialidades regionais e municipais, inserindo Mato Grosso na proposta do governo federal, principalmente, em virtude da importância estratégica em fortalecer os vínculos com o país visinho. Contamos com uma política do governo federal apta para somar”, avalia. O Estado possui 983 quilômetros de fronteira com a Bolívia. O Comitê Estadual de Fronteira foi criado para atuar nas ações envolvendo as entidades governamentais federal, estadual e municipal. Compõem o grupo, representantes de secretarias de Estado, quatro consórcios intermunicipais, Assembleia Legislativa, com a participação de entidades diversas