Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Greve:Servidores querem proposta mais clara de reajuste
Por assessoria
22/08/2013 - 16:47

Foto: assessoria
No primeiro dia da quarta paralisação promovida pelos servidores públicos da prefeitura de Cáceres, na atual gestão, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPM), recebeu um oficio assinado pelo prefeito Francis Maris informando que o município poderá prever no orçamento do ano que vem um reajuste para as classes A e B para ser aplicado a partir do mês de junho de 2014. A diretoria executiva do Sindicato avaliou a proposta como um pequeno avanço, porém insuficiente para interromper a greve. Conforme o presidente do SSPM, Claudiney Lima, a categoria quer que o Executivo estabeleça, além da data, o percentual da recomposição e inclua na medida, técnicos e agentes que estão com os salários defasados há mais de dez anos. Ele diz que os trabalhadores também querem uma resposta concreta para os outros itens da pauta de reivindicações. Os servidores exigem o pagamento dos salários até o quinto dia útil, melhores condições de trabalho, pagamento das horas e tratamento respeitoso dos chefes imediatos. O presidente do SSPM, afirmou que a categoria sabe que o aumento não pode ser dado este ano por força de Lei, e alerta que a previsão do aumento para o ano que vem, precisa ser inserida até o dia 30 setembro na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014. De acordo a professora Elina Monteiro, secretária geral do SSPM, a recomposição de 37% reivindicada para os trabalhadores do Apoio A e B, técnicos e agentes, vai beneficiar 862 servidores cujos salários estão defasados há dez anos. Ela explicou que o número corresponde a 59% dos servidores da prefeitura que na grande maioria recebem como salarial inicial R$ 494,69 reais, salário este que é base de cálculo para as demais vantagens (adicional de tempo de serviço, férias, 13° salário, horas extras) , e que é complementado até atingir o salário mínimo constitucional. ‘Nós temos centenas de colegas que tem até 12 anos de serviço e recebem um salário mínimo por conta de uma complementação de pouco mais de cento e oitenta reais’, isso é vergonhoso’, lamentou.
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