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Dilma vem a Cuiabá dia 29 e deve encontrar Arena inacabada
Por Kamila Arruda/Diário de Cuiabá
22/03/2014 - 05:48

Foto: Edson Rodrigues/Secopa

A presidente Dilma Rousseff (PT) deve encontrar a Arena Pantanal inacabada. A previsão é que a chefe do Executivo Nacional aterrisse em Cuiabá na próxima sexta-feira (28) para participar da inauguração do estádio. A completa finalização das obras, no entanto, só deve ocorrer no próximo mês. 

A presença da petista ainda não foi confirmada pelo Palácio do Planalto, mas o governador Silval Barbosa (PMDB) está confiante quanto à vinda dela. 

No início do ano, o peemedebista foi a Brasília fazer o convite pessoalmente. Na oportunidade, garantiu à presidente que a inauguração seria marcada conforme a disponibilização de sua agenda. 

Caso a visita se confirme, será a terceira vez em menos de seis meses que Dilma vem a Mato Grosso. Desta vez, entretanto, não deve encontrar um cenário muito favorável, apesar de se tratar de uma inauguração apenas “protocolar”. 

As obras da Arena Pantanal ainda não foram concluídas. O principal entrave é quanto à instalação das cadeiras. A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) já determinou mais celeridade aos trabalhos para que, ao menos, as 20 mil cadeiras da arquibancada inferior estejam todas instaladas. 

A data limite, contudo, é 2 de abril, quando será realizada a partida inaugural entre Mixto e Santos. O restante dos assentos só deve estar fixado na segunda quinzena de abril. O prazo é o dia 26, quando o Luverdense enfrentará o Vasco da Gama. Serão, então, 41,3 mil cadeiras. 

Outros três mil assentos ainda devem ser instalados apenas após a Copa, totalizando a capacidade máxima do estádio de 44 mil pessoas. 

O atraso na instalação das cadeiras se deu por conta de uma suspeita de superfaturamento e direcionamento de concorrência. A Kango Brasil venceu a licitação por R$ 19,4 milhões, o que corresponde a um valor médio de R$ 436,80 por assento. 

A mesma empresa, entretanto, participou da concorrência para fornecer as 72,4 mil cadeiras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Lá, o valor do lance da Kango foi de R$ 12,7 milhões, o que resulta em um preço unitário de R$ 175. 

A licitação chegou a ser anulada e uma nova agendada, mas depois de umacordo com o governo do Estado, o preço foi revisto pela Kango e ela continuou com o contrato. 

A instalação que deveria ter sido iniciada em novembro, no entanto, só começou de fato no final de janeiro. 

 

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