De acordo com o tenente-coronel Karlan Mesquita, chefe da sessão de fiscalização de produtos controlados da 9ª região militar, que abrange Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a operação ocorre em caráter sigiloso, não só no estado mas no país inteiro. São 17 cidades em Mato Grosso e três em Mato Grosso do Sul.
A intenção é coibir atividades clandestinas ou situações irregulares, além de conferir a forma que esses materiais estão armazenados. Participam da ação oficiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar, Polícia Federal e outros.
“As empresas precisam ter autorização para trabalhar com produtos explosivos. Vamos vistoriar fábricas, clubes de tiro, locais de armamento, fábricas e empresas que prestam serviço de detonação. Elas [as empresas] têm que ter um certificado de registro feito pelo Exército”, disse em entrevista ao G1.
A preocupação do Exército também abrange situações de roubos ou furtos de explosivos. A primeira edição da operação foi feita no ano passado, quando mais de 10 toneladas de dinamites foram apreendidas pelo Exército em 11 cidades mato-grossenses.
Na sexta-feira (26) um rapaz de 26 anos foi preso com cerca de 20 quilos de explosivo líquido. Ele foi abordado por policiais militares na BR-364, em Cuiabá. Com ele foram apreendidas três armas, 20 quilos de explosivo, cordas e outros materiais, além de diversas munições. Aos policiais, o jovem confessou que ele e outro grupo pretendiam explodir o muro da Penitenciária Central do Estado (PCE).