Uma forte massa de ar quente e seco predomina sobre todo o Mato Grosso neste fim de semana. A umidade do ar segue baixa no período da tarde, podendo atingir valores mínimos de até 20% em todas as regiões do Estado, conforme o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) - Centro Regional de Porto Velho (RO). A combinação falta de chuvas e calor excessivo facilita à ocorrência de incêndios.
Em Cuiabá, a Brigada de Prevenção e Combate às Queimadas já atendeu aproximadamente 75 ocorrências num período de 25 dias. “Em média, registramos diariamente três queimadas urbanas”, disse o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá e da Brigada, Oscar Amélito dos Santos.
Porém, o período mais critico ainda deve estar por vir. “O pico da seca e da baixa umidade ocorre entre a segunda quinzena de agosto até a segunda quinzena de setembro”, alertou. Trinta brigadistas estão de plantão em caso de queimada.
Para tentar evitar maiores danos, conforme Amélito, a administração municipal tem feito trabalho de prevenção e conscientização da população. Na capital, 830 donos de terrenos foram notificados para manter os seus imóveis limpos. “Felizmente, estamos tendo uma maior atenção por parte desses proprietários que têm feito o trabalho deles”, afirmou.
Outra ação é a realização de acero ao longo de rodovias que cortam a cidade, como o Contorno Norte (anel viário Distrito da Guia/Chapada dos Guimarães) e a Rodovia Archimedes Pereira Lima, mais conhecida como Estrada do Moinho.
Conforme o Sipam, o tempo não muda no Estado no começo desta semana. Para segunda-feira, a previsão ainda é de um dia ensolarado, com poucas nuvens se formando ao longo do dia e não há previsão de chuva. “O calor continua forte em todas as áreas e a umidade do ar segue baixa no período da tarde, com valores mínimos próximos de 20%, colocando todo o Mato Grosso em estado de atenção em relação à baixa umidade do ar”.
Colocar fogo dentro do perímetro urbano é proibido em qualquer época do ano. A prática é considerada crime inafiançável e todo aquele que for pego em flagrante será encaminhado para Delegacia do Meio Ambiente (Dema). Já na área rural, a proibição segue até 15 de setembro próximo. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 163, 3616-9614 ou 0800 647 5330.