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Curso de Enfermagem da Unemat desenvolve trabalho de orientação à saúde preventiva masculina
Por Hemilia Maia/Assessoria
07/11/2014 - 12:01

Foto: assessoria

Novembro Azul

Se você é Homem não deixe de passar no estande Azul, em frente ao campus Jane Vanine, da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). As professoras e os acadêmicos do 7º semestre da Faculdade de Enfermagem da disciplina de Saúde do Adulto aproveitaram o “Novembro Azul” para realizar um trabalho de conscientização junto à comunidade masculina de Cáceres. O atendimento acontece nesta quinta e sexta-feira, (06 e 07) das 7h às 11h e das 19h às 22h.
Sob a coordenação das professoras Raquel Borges Silva e Eliana Cristina da Silva os acadêmicos aferem pressão, pesam, medem a altura e a circunferência abdominal, calculam o Índice de Massa Corpórea (IMC), realizam um questionário para identificar fatores de risco de doenças cardiovasculares e ainda orientam sobre vários temas ligados a saúde.
Os homens passam a conhecer a Política nacional de atenção integral a saúde do homem (PNAISH), implantada desde 2009, tem esclarecimentos a respeito de alcoolismo; tabagismo; câncer de pênis, testículos e próstata; violência e acidente no sexo masculino; hipertensão (pressão alta); diabetes; e, dislipidemias, alterações de colesterol e triglicérides (gorduras). Os homens tomam ciência de alguns direitos como o de acompanhamento ao pré-natal e ao parto assim como cuidados com os filhos.
De acordo com a professora Raquel Silva este é um trabalho para incentivar e mostrar o que pode ser feito em termos de atenção básica na prevenção de doenças que os homens desenvolvem. “Hoje os homens são cada vez mais acometidos de doenças crônicas não transmissíveis e de causas externas e morrem em função delas mais que as mulheres. De cada 10 adultos jovens neste contexto, sete são homens”.
As professoras Raquel Silva e Eliana da Silva lembraram que a falta de prevenção e de tratamento entre os homens se deve as barreiras institucionais como o horário de atendimento e barreiras socioculturais arraigadas desde a infância. “Homem não chora, não fica doente. O próprio machismo. A ideia de que homem não deixar de trabalhar para ir ao médico porque é o provedor”, citou Raquel.
Valter Ortiz Lace – Servidor da Unemat, 57 anos, hipertenso que há 15 anos controla a pressão arterial não pensou duas vezes e fez uma visitinha ao estande Azul. “Fui muito bem recebido aqui, não tive constrangimento algum. Deveria ser um comportamento normal dos homens procurar ajuda médica para a prevenção e tratamento de doenças que podem ter consequências graves”, alertou Valter que irá incentivar seus colegas de trabalho a visitarem o stand da Enfermagem.

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