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2015 será ano repleto de feriadões em MT
Por Diário de Cuiabá
14/12/2014 - 22:13

Foto: ilustrativa

Quem não ficou satisfeito com a quantidade de feriados prolongados que ocorreram neste ano – com muitos deles caindo sábado ou domingo - pode se animar e começar a fazer planos para 2015. Comparado a 2014, o próximo ano terá quase o dobro de folgas prolongadas. A maioria cairá às segundas, terças, quintas ou sextas-feiras, possibilitando esticar o fim ou começo da semana.

Bom para a maioria dos trabalhadores ruim para setores como o comércio. “Vai ser uma maravilha. Vou aproveitar para descansar”, comemorou a vendedora Amanda Mello, de 22 anos. Ela e a colega de trabalho Paula Silva, 37 anos, afirmam que preferem que os feriados caiam na semana por conta da comissão ou salário que é pouco. “A maioria das lojas não dá nem almoço. Às vezes, a gente paga para trabalhar. Então, é melhor ficar em casa, aproveitar a família e descansar”, emendou Paula Silva. 

Em 2015, apenas a Proclamação da República, comemorado em 15 de novembro, cairá no fim de semana (domingo). Já outros, como o Dia da Confraternização Mundial (1º de janeiro), Tiradentes, Carnaval e Corpus Christi cairão às terças ou quintas-feiras, possibilitando emendar e criando as famosas folgas prolongadas ao longo do ano. 

Os demais, como Dia do Trabalhador, Independência do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal serão nas segundas ou sextas-feiras. Isso além de outras datas comemorativas consideradas ponto facultativo, como o Dia da Consciência Negra, que também cairá numa sexta-feira. 

Mas, ao mesmo tempo em que a notícia é recebida com festa por muitos trabalhadores, especialmente por parte daqueles que pretendem viajar ou aproveitar as folgas com alguma programação diferente, é motivo de preocupação para alguns setores da economia, como o comércio. 

De acordo com o presidente da Câmara de Lojistas de Cuiabá (CDL), Paulo Gasparoto, as folgas que caem às sextas-feiras são mais prejudiciais ao setor. "Isso porque as pessoas se retiram da cidade e viajam. Então, os empresários ficam a sexta, sábado e domingo sem vender", explicou. Porém, ele pondera que os feriados aquecem a área de serviços, como restaurantes, hotéis e turismo. 

Outro detalhe, conforme ele, é que existe uma cultura por parte da população em utilizar as redes de shoppings instaladas na capital para aproveitar as áreas de gastronomia e entretenimento, apesar das lojas também ficarem fechadas nos feriados. "Mas, os lojistas já estão habituados com os feriados, especialmente, os nacionais. Tem que conviver, não há outro jeito", ponderou. 

Também não agradam os feriados municipais ou estaduais, geralmente, considerados como ponto facultativo, como o Dia da Consciência Negra. Em casos como estes, o funcionamento ou não do comércio é acordado em convenção coletiva entre as classes patronal e trabalhadora e a opção em abrir ou não é dos patrões. "A maioria das lojas de rua opta em não abrir por que os lojistas e empresários não estão vendo atratividade em funcionar durante feriados facultativos. Quando abrem, eles têm que pagar em dobro e tem que dar um dia de folga na semana ao trabalhador", informou. 

Gasparoto não soube estimar os prejuízos gerados ao setor com tanto feriado na semana. Porém, ele frisa que mesmo com as portas fechadas, os custos fixos do estabelecimento, como energia e telefone, diminuem muito pouco. "E o empresário tem que dar ao trabalhador o descanso semanal remunerado", comentou. 

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