Diario de Cáceres | Compromisso com a informação
Escrivães cruzam braços
Por Diário de Cuiabá
07/02/2015 - 10:12

Foto: Ilustrativa

Pelo menos 750 escrivães de Mato Grosso entraram em greve na manhã de sexta-feira (06) sob a alegação de descumprimento do governo atual de uma reestruturação da carreira acertada com o governo anterior, de Silval Barbosa (PMDB), na qual os profissionais teriam direito a um reajuste salarial de 5% agora em janeiro, outro sobre a inflação em maio e outros 10% em outubro. 

Por um período que eles apontam indeterminado, apenas 30% do efetivo continuará tocando a rotina de trabalho nas delegacias de Mato Grosso e exclusivamente para flagrantes e outras ocorrências de urgência. O acordo alegado está baseado na Lei Estadual 540, de 2014. 

Em reunião ontem à tarde, a categoria decidiu “orientar o funcionamento efetivo da greve para os colegas do interior e questões relacionadas ao movimento grevista que manteremos nos próximos dias”, disse à reportagem, por telefone, a presidente do Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil, Gemima Evangelista. Especialmente porque o movimento dos profissionais estabelecidos foi reforçado pela presença da turma recentemente nomeada e ainda em treinamento. 

Outra atividade discutida na pauta de ontem, mas com calendário não definido até o fechamento desta edição, é a realização de manifestações por todo o Estado. Também por telefone, outro membro do Sindepojuc, Erimar Selvatico, explicou que o acordo agora cobrado foi acertado com o ex-governador Silval Barbosa, que teria “concordado com todas as reivindicações da categoria feitas ano passado”. 

Um escrivão em início de carreira ganha cerca de R$ 4 mil, e no final R$ 11.180. Durante o governo anterior, estudos teriam apontado viabilidade econômica para aprovação da tal reestruturação vetada pelo atual governo cerca de um mês após assumir a cadeira de comando do Palácio Paiaguás. 

RESPOSTA DO GOVERNO - Procurada para comentar o assunto, as declarações, reivindicações e a greve deflagrada ontem, a Secretaria de Segurança Pública disse, por meio de sua assessoria de comunicação, que o titular da pasta, Mauro Zaque de Jesus, nunca se furtou a discutir o acordo de reestruturação com a categoria antes mesmo da deflagração da greve. 

O secretário chamou os escrivães para conversar em uma discussão que envolve e depende também da Secretaria de Gestão, que está analisando a possibilidade técnica de como se chegar a um acordo que pode ou não atingir os valores pretendidos por eles. “Um diálogo que foi aberto desde o início do movimento, ainda antes da greve”, disse uma das assessoras. 

 

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