Em reunião na tarde de ontem,6, com técnicos das secretarias de Planejamento, Administração e Fazenda, os líderes do Fórum Sindical de Mato Grosso sugeriram que os demais poderes aceitem redução nos respectivos duodécimos para que o Executivo consiga pagar o reajuste anual previsto para maio de 11,28% ao funcionalismo. Os sindicalistas destacaram que os servidores do Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas não terão problemas para receberem o Reajuste Geral Anual.
Durante o encontro, o Estado explanou a situação do caixa diante da crise econômica e política nacional. Os números que mostraram uma estabilização da arrecadação foram questionados pelos sindicalistas.
Em nenhum momento, o Estado fez qualquer proposta para honrar o RGA. "Vale ressaltar que em momento algum o secretário Júlio Modesto expressou qualquer proposta para o pagamento do reajuste nem mesmo o parcelamento", disse um sindicalista que participou do encontro. ,
O encontro terminou sem um acordo entre Estado e servidores. O Fórum Sindical avisou que "não aceitará que os servidores sejam esponsabilizados pela situação atual do Estado".
Os líderes do movimento anunciaram que, caso o RGA não seja pago neste ano, o governador Pedro Taques (PSDB) enfrentará uma mobilização com possibilidade de greve geral já no mês de maio, quando acontecerá o próximo encontro.
Mato Grosso vem atravessando problemas com a crise com diminuição da arrecadação. O RGA em 2015 de 6,22% foi honrado pelo governador Pedro Taques em duas parcelas e em 2016 o governador já pede o bom senso do funcionalismo.