Eleição:internet transmitirá programas da TV
Por Diário de Cuiabá
19/08/2012 - 08:31
A internet mudou a forma como as pessoas se relacionam, diminuindo distâncias e criando maneiras de interação mais ágeis e dinâmicas. No Brasil, de acordo com o levantamento do Ibope Online, existem 82,4 milhões de internautas, ou seja, 43,3% da população estão na rede. De olho nesse filão, os candidatos investem pesado na divulgação de suas ações pela plataforma virtual, buscando estreitar os laços e atingir o maior número de pessoas possível.
Para este ano, as redes sociais, em especial, terão um papel mais importante na disputa do que em anos anteriores, devido ao aumento significativo da adesão de internautas a essas mídias, o que serve como indício de que mais pessoas acompanham o processo político por meios alternativos.
Em Cuiabá, os candidatos a prefeito estão atentos em relação ao potencial da web para alavancar suas respectivas campanhas. Todos eles transmitirão pela internet os programas eleitorais passados na TV no horário eleitoral gratuito, que começam a ser exibidos a partir da próxima terça-feira (21).
Os candidatos Lúdio Cabral (PT), Mauro Mendes (PSB), Guilherme Maluf (PSDB) e Carlos Brito (PDT), irão usar, além do facebook, o Youtube, o Twitter e os respectivos sites para divulgar o mesmo programa eleitoral que será transmitido no horário gratuito, imediatamente à exibição na TV.
“A TV tem um alcance maior, mas em horários específicos. Na internet, a pessoa poderá acompanhar o programa a qualquer momento, cria-se com isso uma demanda espontânea”, observou o marqueteiro de Lúdio, Elton Rivas.
A assessoria de comunicação do candidato Mauro Mendes – que está em São Paulo acompanhando o tratamento da esposa – informou que a internet também serve como termômetro, pois a cada postagem a população se manifesta.
Os candidatos Procurador Mauro (Psol) e Adolfo Grassi (PPL) explorarão os programas eleitorais em suas páginas no Facebook.
O publicitário Vitor Alexandre Torres, mestre em Mídias Sociais, fez um alerta aos candidatos que possuem pendências à sociedade: internautas podem acabar com a sua campanha. "Os eleitores não compram gato por lebre. Se um candidato corrupto quiser utilizar a rede, vai encontrar gente bastante contrária que possa refutar suas propostas", adverte. "Da mesma forma que alguém pode inventar um perfil falso desse candidato e, neste momento, é o caso dos Tribunais Regionais Eleitorais intensificarem a fiscalização”.