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Servidores da prefeitura de Cáceres farão paralisação geral no dia 13 de maio
Por assessoria SSPM
28/04/2016 - 08:11

Diante do não atendimento de nenhum dos 16 itens de uma pauta reivindicações de mais de dois anos, os servidores da prefeitura de Cáceres, decidiram em Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira, 27, que farão uma paralisação geral de advertência no próximo dia 13 de maio.

 

Após esse movimento, a categoria voltará a se reunir para discutir uma paralisação por tempo indeterminado.

 

A deliberação ocorreu após o Controlador Arnaldo Traldi e as secretárias Marli Ferreira (Administração) e Nelci Longhi (Educação), participarem da Assembleia ao lado do secretário de Governo, Wilson Kishi e não conseguirem dar respostas concretas sobre questões como reforma administrativa, transmutação de regime dos agentes de Saúde e Endemias, concurso e recuperação do poder de compra dos salários.

 

 

O Controlador inclusive afirmou que o Sindicato e os servidores estão corretos em cobrar melhorias e admitiu que o município não possui capacidade financeira para atender a maioria das reivindicações.

 

 

O presidente do SSPM, Claudiney Lima, lamentou o descaso da atual gestão com as reivindicações dos servidores e culpou os atuais gestores do município pelas medidas que estão sendo tomadas pela categoria.

 

‘Infelizmente estamos tendo que recorrer mais uma vez as paralizações porque os atuais gestores insistem em ignorar nossas reivindicações, inclusive de coisas simples, que poderiam ser resolvidas se houve um pouco de boa vontade e competência’, argumentou.

 

O vice-presidente do Sindicato, Fábio Lourenço lembrou que quando a prefeitura anunciou há mais de um ano a contratação de uma empresa de Cuiabá para fazer o estudo para a implantação da reforma administrativa por um preço bem abaixo do mercado, o SSPM já havia alertado publicamente para o risco do trabalho não ser realizado com a urgência e a forma necessária.

 

‘Dificilmente vamos ter a reforma, concurso e as melhorias que almejamos nesta gestão’, lamentou.

 

Durante a Assembleia vários servidores se manifestaram e cobraram a resolução de problemas como o pagamento de férias, insalubridade e periculosidade e a implantação do PCCS da Educação e do Pró-funcionário.

 

A insatisfação geral da categoria com a atual administração do município, ficaram expressas em declarações como as dos servidores Paulo Ourives e Abraão Pastick Gonçalves.

 

Assim como fez na Assembleia anterior, Ourives cobrou um pedido público de desculpas do prefeito por ter generalizado e chamado os servidores de ladrões no início da gestão.

 

Já Pastick, que é motorista do transporte escolar, afirmou que está aguardando uma oportunidade para devolver ao prefeito os R$ 7 que ele deu a ele e a outros 21 colegas em 2013 no Restaurante 120, quando estes, sem diárias, estavam se dirigindo à Cuiabá, para buscar ônibus repassados pelo governo do Estado.

 

‘Morro de vergonha da atitude deste homem, e assim que o encontrar vou lhe devolver o dinheiro, que não daria sequer para comprar um salgado para cada de nós. Se precisar, vamos buscar quantos veículos forem necessários para o município, até de graça, mas não enquanto este cidadão for prefeito’, desabafou.

 

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